sábado, 16 de dezembro de 2023

 A MISERICORDIA DE DEUS PODE SER TIRADA POR UM TEMPO.  

Na parábola do Fariseu e do Publicano Jesus mostrou claramente que o fariseu confiava na sua própria justiça, e embora haja a justificação em Cristo, porque Jesus morreu para salvar toda a humanidade, não foi justificado por não se arrepender, se exaltava se achando mais justo do que os outros porque era dizimista, e fazia jejuns e orações.  


"Dois homens subiram no templo para orar, um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no intimo: "Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dizimo de tudo quanto ganho". Mas o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: "Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador". Jesus declara: Eu digo que este homem, e não o fariseu, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado (Lucas 18: 9-14).

Os filhos de Israel, judeus que rejeitaram Jesus conheciam a lei de Moisés, mas não praticavam a justiça, multiplicavam as suas transgressões, e, cada manhã, traziam os seus sacrifícios e, de três em três dias, os seus dízimos; e juntamente com suas ofertas apresentavam bolos com fermento. E para instruir os filhos de Israel a respeito da oferta, os sacerdotes usavam a lei de Moisés. 
“Juntamente com sua oferta de comunhão por gratidão, apresentará uma oferta que inclua bolos com fermento (Levítico 7: 13).
A Lei de Deus é perfeita, mas eles ensinavam o povo por interesse de lucro próprio, e aparentemente, faziam o povo acreditar que havia comunhão com Deus. mas o fruto do engano e da mentira aparecia na miséria que se espalhava na vida do povo. Os filhos de Israel semeavam ofertas voluntárias, mas não havia transformação de vida, pelo contrario havia muitos doentes, enfermos, pobres e oprimidos, entre eles viúvas desamparadas que passavam necessidade, a estes era ensinado a pratica do sacrifício. Assim os sacerdotes publicavam os sacrifícios, os dízimos, e as ofertas, porque era isso que eles gostavam de fazer, pois com isso eles tinham grande lucro financeiro, mas o povo padeceu com falta de pão, estes prestavam obediência cega com "sim senhor," mas não faziam a vontade de Deus. Então Deus no furor da sua ira falou para continuarem praticando a religiosidade, podiam dar as ofertas e fazer sacrifícios a vontade, pois era isso que eles gostavam de fazer por interesse de lucro próprio. 
“...Ofereçam seus sacrifícios cada manha, e os seus dízimos no terceiro dia. Queimem pão fermentado como oferta de gratidão e proclamem em toda parte suas ofertas voluntarias, anunciem-nas, israelitas, pois é isso que vocês gostam de fazer. Porque disso gostais, ó filhos de Israel, disse o SENHOR. 
Também vos deixei de dentes limpos e de estômagos vazios em todas as vossas cidades e com falta de alimentos em todas os vossos lugares; contudo não vos convertestes a mim, disse o SENHOR... (Amós 4: 4 a 13).

A palavra de Deus diz que eles devoravam as casas das viúvas (oprimiam o pobre) e forçavam o necessitado dar o trigo como oferta, mas os próprios sacerdotes desprezavam as famílias do povo, agiam sem misericórdia, não eram humildes para perdoar, não buscavam a justiça, nem praticavam a fé pura, rejeitaram as palavras e ensinamentos de Jesus. Jogaram a verdade e a justiça no chão. 

“Vocês estão transformando o direito em amargura e atirando a justiça ao chão [...], vocês odeiam aquele que defende a justiça e detestam aquele que fala a verdade. Vocês oprimem o pobre e forçam a dar-lhe o trigo...pois Eu sei quantas são as suas transgressões e quão grandes são os seus pecados. Vocês oprimem o justo, recebem suborno e impede que se faça justiça ao pobre nos tribunais...pois é tempo de desgraças (Amós 5: 7 - 13).

Deus jurou que não se esqueceria de todas as obras deles, para sempre.
“Naquele dia, declara o SENHOR, o Soberano de Israel, “as canções (louvores) no templo se tornarão lamentos. Muitos, muitos serão os corpos, atirados por todos os lados! Silêncio!
Ouçam, vocês que pisam os pobres e arruínam os necessitados da terra,... (Amós 8: 3, 4).

Jesus repreendeu os judeus, e ensinou o povo oprimido de Israel. Mas o povo sendo influenciado pelos lideres religiosos rejeitaram a verdade, desprezaram a Palavra e caíram na miséria. A fome, a doença, as enfermidades e a guerra trazia e até hoje trás derramamento de sangue inocente, humilhação, vergonha, derrota e o fracasso dos lideres do povo. Mas a Igreja Primitiva crescia cada vez mais na prática da verdade, ela era edificada na Palavra e havia paz,  justiça, união, amor e misericórdia entre os filhos de Deus, tudo isso era fruto do ensinamento de Jesus, Ele pregava a verdade da Palavra e fazia resplandecer a glória de Deus na vida dos que praticavam a fé na Palavra.

"A Igreja passava por um período de paz em toda Judeia, Galileia e Samaria. Ela se edificava, e encorajada pelo Espírito Santo, crescia em número, vivendo no Espírito de Temor de Deus, fé na Palavra, união e no amor do SENHOR Jesus" (Atos dos Apóstolos 9:31). 
“A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar estabelecerei a paz, declara o SENHOR dos Exércitos (Ageu 2: 9).

O governo do SENHOR Jesus na vida dos filhos de Deus faz a diferença na terra!

Desde menino (dose anos) Jesus influenciava de modo espiritual, Ele tinha fé e esperança de ganhar o maior número de almas, e pregava a Palavra por meio do Espirito da verdade, e do espirito de Filho corajoso e Vencedor.
“Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com o seu entendimento e com as suas respostas” (Lucas 2: 47).
Jesus cresceu e se tornou um grande líder. Ele é a Raiz e o descendente de Davi, e a resplandecente Estrela da Manhã (Apocalipse 22: 16). Jesus governa com a autoridade que o Pai lhe concedeu. Ele governa com poder do Espírito Santo, é aquele que tem as sete estrelas (anjos ou lideres das igrejas) na Sua mão direita e anda sobre os sete candelabros de ouro (anda sobre as sete igrejas). Ler Apocalipse 1: 20; e 2: 1. O ministério de Jesus atraia povo de todas as religiões, e muitos seguiam os seus passos por interesse de receber o pão que perece, mas Ele apascentou as ovelhas que o Pai lhe deu, e dos escolhidos nenhum se perdeu. O que se perdeu foi o filho da perdição. "Enquanto estava com eles, Eu os protegi e os guardei no nome que me deste. Nenhum deles se perdeu, a não ser aquele que estava destinado à perdição, para que se cumprisse as Escrituras" (João 17:12). O filho da perdição era um diabo. Quando Pedro declarou que Jesus tem a Palavra da Vida Eterna e que eles acreditavam nele e sabiam que Jesus é o Santo de Deus". Jesus respondeu: "Não fui eu que escolhi, os Doze? Todavia, um de vocês é um diabo!" (Ele se referia a Judas Escariotes). Ler João 6:70,71. 
Aquele que era um diabo amava o dinheiro e roubava o que era depositado na sacola da oferta. Mas Jesus procurava resgatar os filhos rebeldes e perversos que amavam o dinheiro e as riquezas deste mundo. Ele ainda hoje ensina a Palavra como quem deseja conquistar uma coisa difícil e impossível para os homens, assim como o Pai, Ele também não tem prazer na morte dos perversos. "...Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis" (Mateus 19: 25, 26). 
“Ouvindo isso, a multidão ficou admirada com o seu ensino (Mateus 22: 33).
Jesus fazia a obra de Deus e cuidava de tudo nos mínimos detalhes (com íntima compaixão), e atendia as necessidade dos servos com justiça, temor, humildade, longanimidade (paciência), mansidão, amor, humildade e sabedoria. Ele lavou os pés dos discípulos, e serviu o povo com simpatia, Jesus não pregou nada dele mesmo, mas havia nobreza em suas atitudes, seu amor refletia em cada olhar, e a Palavra do Pai transmitia a fé que faz abalar o mundo.
“...farei abalar todas as nações, e as coisas preciosas (povo) de todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ageu 2: 7). 

A Palavra de Deus se cumpriu! E os ensinamentos de Jesus atraiu homens e mulheres de todas as nações do mundo. 

“Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindo de todas as nações debaixo do céu [...]. Somos partos, medos, elamitas, e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios...” (Atos dos apóstolos 2: 5, 9, 10).

Os ensinamentos de Jesus tocou os corações mais endurecidos pelo pecado, transformou a mente de líderes religiosos, e ganhou a alma dos mais necessitados, pobres e oprimidos, mas também tocou o coração de príncipes e princesas (grandes e pequenos), e assim, Deus lhe acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.  
“...;também um grande número de sacerdotes obedeciam à fé (Atos dos Apóstolos 6: 7).
E os filhos (discípulos, Barnabé, Paulo, Silas, e outros) faziam a mesma obra.
“...E creram muitos dentre os judeus, bem como dentre os gregos, um bom número de mulheres de elevada posição e não poucos homens” (Atos 17: 12).
João Batista por um momento duvidou, mas Jesus dá testemunho das maravilhas do poder de Deus.
“...Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas novas são pregadas aos pobres;...” (Lucas 7: 22, 23).

Com esse trabalho abençoado e uma administração feita com Espírito de Temor, Sabedoria de Deus e responsabilidade, a  Igreja primitiva estava em ordem para santificar o coração dos que haviam nascido de novo, e com a mente de Cristo e um coração puro eles  semeavam a oferta na terra espiritual e Deus fazia brotar, florescer e dava muitos frutos para o Reino dos Céus. 
A administração da oferta da igreja que você frequenta, como está?
Está em ordem, ou seu administrador se perdeu na escuridão e levou o povo a ruínas? Foi o que aconteceu com o administrador infiel da Igreja de Laodiceia. A respeito dele Jesus diz: "...Estou a ponto de vomitá-lo da minha boca. Você diz: Estou rico e abastado, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é um miserável, digno de compaixão, pobre e cego, e que está espiritualmente nu" (Apocalipse 3: 16,17).

“A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: Cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (Tiago 1: 27).

“Pois o que nos preocupa é procedermos honestamente...”

“Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? E se vocês não forem dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês? Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro. Os fariseus que amavam o dinheiro ouviam isso e zombavam de Jesus...” (Lucas 16: 1 a 15).

Oferta voluntária, significa dar com alegria a Deus. Ou seja, fazer algo para ajudar e salvar o povo (enfermos, órfãos, viúvas, idosos, presos, mendigos, e outros que se dizem ricos, mas nem sabem que são miseráveis, infelizes e espiritualmente pobres).
Órfãos são todos aqueles filhos que, embora tenham pai e mãe vivem oprimidos. 
Viúvas são todas as mulheres que embora, tenham maridos, vivem aflitas e angustiadas. 
“O Rei respondeu: Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus pequeninos, a Mim o fizeram” (Mateus 25: 40).
Dar oferta voluntária significa construir o santuário do  Espirito Santo em nós e no coração do nosso próximo.
“Quem trata bem os pobres empresta ao SENHOR, e Ele o recompensará” (Provérbios 19: 17).
Deus habita no coração daqueles que nasceram de novo e fazem a Sua vontade. E fazer a vontade de Deus é praticar a justiça, a misericórdia e a fé (anunciar a verdade, praticar o amor de I Coríntios 13, e fazer o bem). Isto é, fazer amigos para levá-los à Jesus.

“Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavras nem de boca, mas em ações e em verdade” (I João 3: 17, 18).

A nossa missão, disse Paulo, é dedicar-se exclusivamente à pregação a respeito do Reino de Deus, dando testemunho de que Jesus é o Cristo-Salvador (Atos 18:5,9). Nessa missão Paulo também  inclui Orar sem cessar, e fazer visitas a todos que se encontram fracos na fé animando-os e ajudando todos os que fazem a obra de Deus no trabalho de ganhar almas e a crescer no caminho do SENHOR  com a direção do Espírito Santo. Ler Atos 18:23.

Tenham sempre alegria, unidos com o SENHOR Jesus! Repito: Tenham alegria! Sejam amáveis com todos [...]. E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus [...]. Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto com as minha palavras como com as minhas ações. E o Deus que nos dá a paz estará com vocês (Filipenses 4: 4-9). A paz é fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22). Os filhos nascidos do Espírito Santo entendem a mensagem da verdadeira paz e os escolhidos são enviados para anunciar a Palavra do Reino de Deus. "...Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio" (João 20:21).

A Igreja de Jesus Cristo é constituída por verdadeiros filhos de Deus que nasceram do Espírito Santo e são vasos de honra nas mãos do SENHOR. O firme fundamento de Deus permanece tendo este selo. O SENHOR Jesus conhece os que são Seus, e também sabe quem são os que se perderam. Ler II Timóteo  2.19-21; - João 17.12. 

Esta é a última postagem de 2023. Que venha 2024!!! Um novo ano com o cumprimento de todas as promessas que Deus fez em Sua Palavra a respeito do Novo Céu e da Nova Terra.  

"Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão" (Daniel 12: 10). 

"O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria  e o ensino" (Provérbios 1: 7).

"Quem tem ouvido ouça o que o Espírito diz às Igrejas! " (Apocalipse 3: 22).

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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

COMO VIVIAM OS VERDADEIROS CRISTÃOS EM RELAÇÃO AS OFERTAS?

“Todos estavam cheios de temor, e, muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinha-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo.(Atos dos Apóstolos 2: 42 a 47).


Os primeiros cristãos (após a subida de Jesus Cristo aos Céus), vendiam suas propriedades e bens para ajudar suprir a necessidade dos pobres, havia entre eles pessoas que passavam necessidade das coisas básicas, o pão por exemplo. Assim os que eram mais bem-sucedidos financeiramente ajudavam os discípulos comprar o pão necessário para que fosse repartido e distribuído a cada um segundo a sua necessidade. Os apóstolos eram dignos de confiança em relação as ofertas que vinha das mãos dos mais ricos. Assim tanto ricos como pobres mantinham-se unidos, juntos participavam das refeições com alegria e sinceridade de coração, assim a Igreja crescia louvando a Deus e tinha bom testemunho e aprovação de todo o povo. Contudo, a verdadeira riqueza não está na quantia de dinheiro, o dinheiro tem valor aos homens que amam as riquezas, e muitos deles são ímpios, havia perversos no meio deles, assim como Judas Escariotes que amava o dinheiro e se assentava com eles à mesa na hora das refeições. Assim havia também ímpios que vendiam suas propriedades e bens por interesse de lucro próprio, e com esse espírito egoísta ajudavam os pobres. Estes não herdarão as verdadeiras riquezas espirituais armazenadas no Reino dos Céus. Porque nenhum servo pode servir a dois senhores. Eles não podem servir a Deus e ao Diabo. Ananias e Safira tentaram servir dois senhores, mas eles mentiram ao Espírito Santo por amar ao dinheiro.

“Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem confiará as verdadeiras riquezas a vocês? E se vocês não forem digno de confiança em relação do que é dos outros, quem lhe dará o que é de vocês? Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Os fariseus, que amavam o dinheiro, ouviam tudo isso e  zombavam de Jesus. Ele lhes disse: Vocês são os que se justificam a si mesmos aos olhos dos homens, mas Deus conhece o coração de vocês. Aquilo que tem muito valor aos homens é detestável  aos olhos de Deus.” (Lucas 16: 12- 15).

Aquele que não faz as mesmas obras de Jesus, não ama o Pai, este tem fama de estar vivo, mas a sua fé e confiança no dinheiro é a prova que ele não tem Deus. E quem não tem o Espírito de Deus está morto espiritualmente.

“Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho” (II João 1: 9).

Paulo e outros que eram colunas da Igreja tiveram o cuidado necessário na administração das ofertas voluntárias que eram usadas na pregação do Evangelho, muitos cristãos preparavam suas ofertas e prestavam assistência aos santos mais pobres. Paulo diz que os ofertantes eram motivo de orgulho, pois serviam o Reino de Deus com o coração puro. Preocupado com os necessitados de Jerusalém, Paulo pede para que separem uma quantia de acordo com a renda de cada ofertante.

“Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei às Igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coleta quando eu chegar...” ( I Coríntios 16:1 a 4).

Na época que Jesus andou na terra, a igreja teve um administrador infiel que amava o dinheiro, Judas Escariotes. Jesus sabia que havia pessoas incrédulas entre eles, e desde o principio, Jesus também sabia quais eram os discípulos que não acreditavam que Ele era o Filho amado de Deus, e quem o havia de trair. Ler João 6: 64. 
Outra coisa que deve ser observado é o relacionamento que cada um tinha com Jesus. Pedro, Tiago e João são sempre mencionados em primeiro lugar, e Judas é sempre mencionado por último. Ler Mateus 10: 2 a 4; - Marcos 3: 16 a 19; - e Lucas 6: 14 a 16.
Jesus respeitava os dose discípulos e se assentava à mesa com eles. 
“Chegada a tarde, pôs-se Ele à mesa com os dose discípulos... ” (Mateus 26: 20). 
Andavam todos juntos, mas não havia relacionamento pessoal entre Jesus e Judas. 
Jesus sabia que Judas amava o dinheiro, e este discípulo não se importava com a edificação da vida espiritual. Judas tinha experiência no mundo dos negócios, e sua maior alegria era contar uma grande quantia de oferta. Pois sendo responsável pela bolça tirava o dinheiro que nela era colocado. 
                                
Judas era egoísta, e já estava acostumado com os lucros do comércio ilícito.
Jesus o reprovou por ter objetivos gananciosos. Ler João 12: 4 a 8.
                              
 “Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (II Timóteo 3: 13).

Jesus conhecia o coração de Judas Escariotes, e sabia que ele  tinha fascinação pelas riquezas deste mundo. Mas mesmo assim, Jesus entregou-lhe a responsabilidade de cuidar da oferta, deu-lhe a oportunidade de mudar e praticar a justiça (nascer de novo), e viver com retidão, integridade, honestidade, e temor de Deus. Judas teve liberdade para fazer sua escolha. Mas escolheu servir o império das trevas, roubou e traiu Jesus, fez a vontade do diabo. Ao invés de honrar o Pai, entregou-se a ganância, e tornou-se companheiro do destruidor.
“Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria” (Provérbios 28: 22).
Judas, andava com Jesus (Filho amado de Deus) e com os doze discípulos (veradeiros cristãos), mas foi fazer aliança com religiosos (hipócritas).

Judas se corrompeu e se desviou da verdade. 
“Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo” (II Coríntios 11: 13). 

Os servos sinceros permanecem ao lado de Jesus Cristo, recebem poder para se tornarem filhos de Deus, e não imitam a conduta dos pecadores.
“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores...” (Salmos 1: 1).
O administrador fiel deve permanecer na verdade, e existe um risco que ele não pode jamais correr: “nunca imitar a conduta dos reis da terra, os quais fizeram aliança com o sistema politico, religioso e comercial, se prostituíram com a Grande prostituta por interesse de lucro próprio.”
“...Os reis da terra se prostituíram com ela; à custa do seu luxo excessivo os negociantes da terra se enriqueceram” (Apocalipse 18: 3).
Ou seja, ao invés de limpar o altar (santificar a oferta do povo de Deus), fizeram despesas gananciosas e se preocuparam com coisas repugnantes que as religiões idólatras praticam.

“Quando entrarem na terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes dá, não procurem imitar as coisas repugnantes que as nações de lá praticam [...]. Permaneçam inculpáveis perante o SENHOR, o seu Deus” (Deuteronômio 18: 29, 13). 

Na mente vazia dos religiosos surgem muitas ideias, e os projetos são feitos para investir no império das trevas. Por falta de entendimento espiritual, temor, e sabedoria Divina (comunhão íntima e pessoal com Deus), andam inquietos, e na angustia perguntam: 
“Onde investir o dinheiro para obter lucro próprio”?
E em meio a corrupção ficam afadigados, então surge a pergunta: 
“O que fazer para pagar as dívidas, e ainda fazer expandir os negócios?”

Os seus servos oprimidos gritam: “Como conseguir dinheiro para manter as aparências?!”
Então usam vários tipos de marketing para fazer negócios ilícitos que são abomináveis aos olhos de Deus. 
Na época de Jesus vendiam animais vivos no pátio da Igreja, hoje, matam o boi e vendem o churrasco, o quentão, a cerveja, preparam bazares, rifas, bingos, e outras coisas que se misturam à idolatria.
“No pátio do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante das mesas, trocando dinheiro...” (João 2: 14).
                                                  
“Este templo, que leva o meu nome, tornou-se para vocês um covil de ladrões? Cuidado! Eu mesmo estou vendo isso”, declara o SENHOR Deus (Jeremias 7: 11).

Quando a oferta é usada por interesse de lucro próprio começa o corre corre para conseguir mais dinheiro, e logo se ouve as gritarias na porta do templo: Vende-se!...vende-se!...vende-se!
Estes seguem o exemplo de Marta, ficam ocupadas com muitos serviços que não edifica a vida espiritual.

Respondeu o SENHOR Jesus: “ Você está preocupada e inquieta com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa;...” (Lucas 10: 41, 42) .

O comércio ganancioso se mistura à idólatra. E os negócios geram competições, rivalidades e miséria.

Agora, assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Vejam aonde os seus caminhos os levaram. Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se aquecem. Aquele que recebe salario, recebe-o para colocá-lo numa bolça furada” (Ageu 1: 5, 6).
                                                   
“Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Também movidos por avareza, tais mestres farão comércio de vós, explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda” (II Pedro 2: 2, 3).

                                            
Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo [...], e lhes disse:“ Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’; mas vocês estão fazendo dela covil de salteadores” (Mateus 21: 12, 13).

Examinemos seriamente o que temos feito.
“Examinemos e coloquemos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao SENHOR. Levantemos o coração e as mãos para Deus, que está nos céus, e digamos: “Pecamos e nos rebelamos,...” (Lamentações 3: 40, 41, 42).
“...nós temos cometido pecado e somos culpados. Procedemos perversamente e fomos rebeldes, e nos afastamos dos teus mandamentos e dos teus juízos ...” (Daniel 9: 5).

O dinheiro que fez Judas Escariotes trair Jesus era tão sujo que nem os fariseus quiseram.

Jesus não ficava ansioso com as preocupações deste mundo, Ele vivia em paz e contava com a fidelidade dos filhos de Deus, e com a dedicação das mulheres espirituais, as quais escolheram a melhor parte.
“...Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” 
As mulheres que se alimentavam da palavra de Deus se tornaram forte espiritualmente, e ajudavam Jesus com Espirito de temor. Elas ofereciam voluntariamente (por iniciativa própria) seus bens e prestavam assistência aos santos. Ler Lucas 8: 1 a 3.
“A Sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. Agiu com seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos...” (Lucas 1: 50 a 53). 

O novo coração puro, verdadeiro e sincero santifica a oferta. Tiago, Pedro e João eram colunas da Igreja, e pediram que  Paulo e Barnabé lembrassem dos pobres. Paulo considerou o pedido e se esforçou para fazer a vontade de Deus. Ler Gálatas 2: 9, 10.

Paulo entregou a tarefa da coleta aos cuidados de Tito e outros filhos da fé, e antecipadamente agradeceu aos ofertantes pelo amor que tinham pela obra de Deus. Ele não tinha necessidade de ficar falando sobre o assunto (dízimos e ofertas), pois sabia que quem faz o milagre da multiplicação é Deus, e que o Espirito Santo quebranta o coração do povo através da Palavra, e por meio da Palavra Paulo gerou filhos espirituais que se tornaram colunas da Igreja, e o verdadeiro testemunho motivou outros a se tornarem fiéis. 
“Não tenho necessidade de escrever-lhe a respeito dessa assistência aos santos. Reconheço a sua disposição em ajudar e já mostrei aos macedônios o orgulho que tenho de vocês dizendo-lhe que, desde o ano passado, vocês de Acaia estavam prontos a contribuir; e a dedicação (exemplo) de vocês motivou a muitos”  (II Coríntios 9: 1 a 3).   
Porém, nem sempre a oferta que se oferece a Deus revela o que está no coração do ofertante.
Há religiosos que sabem tudo a respeito de ofertas e se orgulham de serem dizimistas fiéis mas não conhecem a verdade sobre a justiça, a misericórdia e a fé em Jesus, nem sabem que antes da oferta Deus quer o seu coração puro, verdadeiro e sincero. 
Ou seja, muitos colocam tudo no altar de pedra tijolo e cimento por interesse de receber, mas não são convertidos, não nasceram de novo nem conhecem a vontade de Deus, confiam em sua própria justiça e se justificam diante dos homens.  Foi o que Jesus falou na parábola do Fariseu e do publicano.
“...O Fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus [...]. Jejuo duas vezes por semana e dou o dizimo de tudo quanto ganho’ ...” (Lucas 18: 9 a 14).
O religioso escuta a palavra sobre como usar a fé para adquirir bens e grandes riquezas (conquistas de bênçãos materiais), e movido pela empolgação do momento, faz o que aprendeu, mas não pratica a justiça Divina com Espírito de Temor.
“Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se” (Romanos 1: 21).

As ilustrações mostram a realidade da vida diária dos servos que servem um único SENHOR, O SENHOR Jesus Cristo, fazem a obra pela fé que atua pelo amor e temor, e permanecem pela misericórdia de Deus.

O próprio SENHOR Jesus é testemunha que muitos servos  têm zelo das coisas do templo, e procuram agradar a Deus, mas falta-lhes entendimento espiritual para se tornarem filhos nascidos do Espírito.
         
“Posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento. Porquanto, ignorando a justiça que vem de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de Deus”  (Romanos 10: 2, 3).

Assim sucedia com os religiosos de Israel, os sumos sacerdotes estabeleciam a sua própria justiça e os servos procuravam cumprir fielmente as regras e preceitos de homens. E o povo cumpria seus votos por interesse, alguns para agradar a homens, outros, por medo do diabo e do inferno. Embora busquem a face de Deus quando estão angustiados não se convertem de verdade. Não há santidade nem justiça no altar feito de pedra tijolo e cimento, no templo dos hipócritas. 
Jesus sabia que eles apresentavam ofertas com o coração contaminado pela ganancia, amor ao dinheiro e às riquezas, e faziam com magoa, rancor e ódio uns dos outros.
“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; então, voltando, faze a tua oferta” (Mateus 5: 23, 24). 

O “eu” do velho homem precisa virar cinzas, e toda sujeira que ainda resta no coração deve ser lançada fora. 
“Cegos! Que é mais importante: a oferta, ou o altar que santifica a oferta? (Mateus 23: 19). 
Quando o coração não está limpo não há transformação de vida, e a oferta do povo de Deus não é santificada.
Deus simplesmente vira as costas e vai, volta para o seu lugar, não pode fazer nada, pois não há novo nascimento (conversão sincera).

“Irei e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo: vinde, e tornaremos para o SENHOR [...]. Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR [...]. Que te farei, ó Efraim? Que te farei , ó Judá? Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa [...]. Pois misericórdia quero, e não sacrifício e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” ( Oséias  5: 15; e, 6: 3 a 6).

Os guias cegos de Israel (judeus, escribas e fariseus), e os sacerdotes hipócritas da época de Jesus, sujaram o altar do templo com espirito ganancioso, eles queriam que ali fosse depositados os frutos da fidelidade do povo, mas não se importam de se santificar e limpar o coração. Ler Isaías 56: 10, 11, 12.
Se há ossos secos e outras imundícias (destruição, humilhação, vergonha, miséria e dor), os responsáveis pelo povo devem colocar as coisas em ordem, precisam limpar o coração para que a oferta do povo de Deus seja santificada. O coração puro santifica a oferta, e nele o fogo do Espirito Santo não se apaga, arde continuamente na vida espiritual do povo de Deus. Pois sem fogo acumula imundícia e o coração vira trapo de imundícia lançado na lama (carnalidade) apodrece e fede, perde a beleza da santidade. 
No coração sujo não há o Espírito da Palavra, e sem a Palavra viva não acontece o milagre da multiplicação. A Palavra de Deus limpa e santifica o coração dos filhos de Deus. A Palavra do Evangelho de Jesus abre os olhos espirituais e faz o coração do povo arder com a presença de Deus (Espirito Santo). 

“Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram, e Ele desapareceu da vista deles. E perguntaram-se um ao outro: Não estava queimando o nosso coração, enquanto Ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?(Lucas 24: 31, 32).

Enquanto o coração queimava eles estavam sendo santificados e limpos pela Palavra. Jesus afirma:
“Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado. Permaneçam em Mim, e Eu permanecerei em vocês...” (João 15: 3, 4).
Os sacerdotes não aceitaram as boas novas (desprezavam os ensinamentos de Jesus) e não honravam o Pai com a pregação da Palavra, se preocupavam com os valores da oferta, amavam o dinheiro mas não santificavam o povo com a verdade. Pois Isaías diz: “Senhor, quem creu em nossa mensagem?” Consequentemente a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo. Mas eu pergunto: Eles não a ouviram? Claro que sim: 
“A sua voz ressoou por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo”. 
Novamente pergunto: será que Israel não entendeu?...” (Romanos 10: 16 a 19).
Não entenderam porque o tempo todo foram rebeldes, não fizeram a vontade do Pai. A ganância deles esmagava o povo de Deus, e chegavam ao ponto de devorar as casas dos pobres.

“Será que nenhum dos malfeitores aprende? Eles devoram o meu povo como quem come pão, e não clamam pelo SENHOR! Olhem! Estão todos tomados de pavor! Pois Deus está presente no meio dos justos. Vocês malfeitores frustram os planos dos pobres, mas o refugio deles é o SENHOR... ” (Salmos 14: 4 a 7).

Ao invés de santificar o coração, os religiosos praticavam a injustiça e oprimiam o povo de Deus.
Por isso, o SENHOR Deus reprova os sacerdotes dizendo:   
“O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se Eu Sou Pai, onde está a minha honra? E se EU Sou SENHOR onde está o respeito para comigo?- diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome...” (Malaquias 1: 6, 7).
Antes de se apressar para investir sem consultar a vontade de Deus, deviam examinar as Escrituras de dia e de noite, praticar o que está escrito no Evangelho, e colocar em ordem o a vida espiritual.

“Por meio da multidão das suas iniquidades, e da injustiça do seu comercio desonesto, você profanou os seus santuários. Por isso fiz sair de você um fogo, que o consumiu, e reduzi você a cinzas no chão, à vista de todos os que estavam observando [...]; chegou o seu terrível fim, você não mais existirá” (Ezequiel 28: 18, 19).

Deus manda remover a sujeira causadas pelas transgressões para que sejam santificados, e mantenham uma comunhão íntima e pessoal com Ele (novo nascimento).
“Escutem e deem atenção, não sejam arrogantes, pois o SENHOR falou. Deem glória ao SENHOR, ao seu Deus, antes que Ele traga trevas, antes que os pés de vocês tropecem...” (Jeremias 13: 15). 
Quando o coração está limpo a resposta de Deus é imediata.
O Profeta Elias colocou-se à frente da presença de Deus e orou:
“...Responde-me, ó SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, ó SENHOR, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti
Então o fogo do SENHOR caiu e queimou completamente o holocausto, a lenha, as pedras e o chão, e também secou completamente a água da valeta. Quando o povo viu isso, todos caíram prostrados e gritaram: “O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus! (I Reis  18: 37, 38, 39).

Os escribas e fariseus não se preocupavam em dar dignidade às viúvas, nem providenciavam o alimento necessário para sustentar os pobres, eles não santificavam o coração. Jesus diz: “Eles devoram as casas das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações. Esses homens serão punidos com maior rigor! (Lucas 20: 47).
Jesus não estava falando das viúvas infiéis, elas aprenderam dar os dízimos e as ofertas, e muitas colocavam tudo no altar do templo feito de tijolo, pedra e cimento, até mesmo o que tinham para o sustento, e assim faziam. 
O próprio SENHOR Jesus viu como estava o coração dos escribas e fariseus. 
                                      
“Jesus olhou e viu os ricos colocando suas contribuições nas caixas de oferta. Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre. E disse:  “Afirmo-lhe que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. Todos estes deram do que sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para o seu sustento” ( Lucas 21: 1 a 4).

E quando saíram os discípulos comentaram como o templo era adornado com lindas pedras. Eles ainda não tinham entendimento espiritual, nem sabiam como estava o altar daquele templo. O mantimento e tudo o que o povo de Deus tinha estava sendo destruído diante dos próprios olhos dos sacerdotes, e no meio deles não havia alegria.
Jesus tinha discernimento espiritual, e compreendeu tudo o que estava acontecendo ali, por isso, disse:
“Disso que vocês estão vendo, dias virão em que não ficará pedra sobre pedra; serão todas derrubadas” (Lucas 21: 5, 6).

Quem conhece a vontade de Deus considera essas coisas.

“Ouçam isto, anciãos, escutem, todos os habitantes da terra [...]. Contem aos seus filhos o que aconteceu, e eles aos seus netos, e os seus netos, à geração seguinte [...]. Acordem, bêbados, e chorem! Lamentem-se todos vocês, bebedores de vinho [...]. As ofertas de cereal e as ofertas derramadas foram eliminadas do templo do SENHOR. Os sacerdotes que ministram diante do SENHOR estão de luto. Os campos estão arruinados [...], e já não há mais alegria entre os filhos dos homens [...]. Acaso, não está destruído o mantimento diante dos vossos olhos? E, da casa do nosso Deus, a alegria e o regozijo?...” (Joel 1: 1 a 20).

O coração iludido desvia a pessoa da verdade.
“Ele se alimenta de cinzas, um coração iludido o desvia; ele é incapaz de salvar a si mesmo ou dizer: “ Esta coisa na minha mão direita não é uma mentira?” (Isaías 44: 20).
Quando a vida do homem de Deus é capaz de santificar o seu novo coração, Deus levanta do pó o necessitado. Ele quer consolar todos os que andam tristes, e dar a todos os que choram uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espirito deprimido. Ler Isaías 61: 3.
Exemplo: 
A viúva de Sarepta. Ela obedeceu a ordem que veio de cima, e providenciou o sustento do homem de Deus (Elias representava o homem de Deus, o servo de coração puro), ela colocou diante de Elias o sustento dela e de seu filho, e a oferta foi santificada. O milagre da multiplicação aconteceu!
Elias, porém disse:: “Não tenha medo [...]. Ela foi e fez conforme Elias lhe dissera. E aconteceu que a comida durou muito tempo, para Elias e para a mulher e sua família. Pois a farinha na vasilha não se secou, conforme a palavra do SENHOR proferida por Elias [...]. Então a mulher disse a Elias: “Agora sei que tu és um homem de Deus e que a palavra do SENHOR, vinda da tua boca, é a verdade” (I Reis 17: 13, 14, 15, 24).
As viúvas que depositavam tudo no altar do templo dos fariseus não podiam dizer ao sacerdote que ele era homem de Deus. Mas Elias era um homem de Deus “Agora sei que tu és um homem de Deus e que a palavra do SENHOR, vinda da tua boca, é a verdade.”
Os sacerdotes hipócritas não falavam a verdade, nem praticavam a justiça, a misericórdia e a fé em Jesus.
No altar dos hipócritas não havia o milagre da multiplicação.

Maldito o homem que prevalece pela força do braço.
“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutualmente destruídos” (Gálatas 5: 15).

Bem- aventurado o homem que confia na palavra de Deus, e sua esperança está nos ensinamentos do SENHOR Jesus.
“O SENHOR é quem dá pobreza e riqueza; Ele humilha e exalta. Levanta do pó o necessitado e do monte de cinzas ergue o pobre [...]; Ele guardará os pés dos seus santos, porém, os perversos emudecem nas trevas da morte; pois não é pela força que o homem prevalece” (I Samuel 2: 7, 8, 9). 

A dignidade e o sustento da pessoa são bens jurídicos tutelados pela lei (protegidos pelos artigos 548 e 549 do Códico Civil).
Embora não houvesse essa lei naquela época, Paulo sabia que quando não há temor de Deus, e nem senso de justiça para fazer o que é correto, a Igreja corre o risco de sofrer a pena ( justiça de Deus e dos homens). Bem disse Jesus:
“Esses homens serão punidos com maior rigor!”
Hoje a lei prevalece, e o opressor pode sofrer a pena (nulidade e a restituição do valor doado) por não ter o cuidado de fazer o que é correto. 
Mas isso, nunca ocorreu na administração de Paulo, pois a liturgia do seu ministério significava de fato, a celebração da vida em todos os sentidos do bem, e do que é bom. O ensino de Paulo sobre a oferta voluntária era baseado nos ensinamentos de Jesus (Nova Aliança), na qual reina a graça de plantar e colher, de poder dar com alegria e receber, e de viver bem e livre da opressão religiosa. 
“Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas.” (II João 1: 10).
Paulo cuidava dos necessitados e vivia em paz com Deus. Ele pregou a verdade, praticou a justiça, a misericórdia e a fé que atua pelo amor, santificou o seu novo coração, e demonstrou sua bondade e gratidão por tudo e por todos, colocando sempre a vontade de Deus em primeiro lugar para não ser ele mesmo desqualificado. Paulo tomou o devido cuidado para não sofrer a pena do administrador infiel.
“Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado a outros, eu mesmo não venha a ser reprovado” (I Coríntios 9: 26, 27). 
Paulo ensinou que no ministério da Igreja primitiva a oferta voluntária devia ser oferecida com alegria, temor e tremor de Deus. Ele não seguiu a tradição dos fariseus e nem de outros religiosos hipócritas, também não tomou o exemplo dos líderes que tinham o coração sujo. Quem fala de oferta deve praticar a justiça.
As ofertas voluntárias são necessárias para ajudar na pregação do evangelho (mantimento espiritual), e para suprir a necessidade dos servos mais pobres que deixaram tudo por amor a obra de Deus. Se um pregador quer viver do Evangelho a palavra de Deus diz que ele pode usar desse direito. Mas Paulo não usou desse direito para que não houvesse escândalo na igreja.

“Da mesma forma, o SENHOR ordenou àqueles que pregam o evangelho, que vivam do evangelho. Mas eu (Paulo) não tenho usado de nenhum desses direitos. Não estou escrevendo na esperança de que vocês façam isso por mim. Prefiro morrer a permitir que alguém me prive deste meu orgulho. Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposto a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!...” ( I Coríntios 9: 14 a 16).
Paulo sabia que era permitido viver do evangelho, e que podia usar desse direito, mas ele deixa claro: “Tudo é permitido” mas nem tudo convém. “Tudo é permitido”, mas nem tudo edifica. Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros” (I Coríntios 10: 23, 24).
Paulo tinha uma profissão, e estava preparado para trabalhar e sustentar a si próprio, ele dava bom exemplo, e jamais se tornava um fardo pesado para outros. 
“...e, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas” (Atos dos Apóstolos 18: 3).
A oferta voluntária sustenta a Igreja (povo de Deus) em sentido espiritual (pregação do Evangelho), e ajuda os cristãos que vivem na pobreza (mantimento material).
“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios” (Romanos 12: 10). 
A oferta também é usada na manutenção da casa de Deus como pintura, jardinagem, cuidado com o estacionamento, etc.
A oferta mantém as despesas: conta de água, iluminação, ingredientes para a santa ceia, sabonete, papel higiênico, produtos de limpeza, salário do pessoal da faxina, e o material necessário para facilitar o trabalho dos que zelam pela limpeza da casa do Pai. 
Deus conhece a necessidade do povo, e sabe que a Igreja depende da oferta voluntária, e Ele mesmo, através do Espírito Santo, quebranta o coração endurecido, e o povo trás muito mais do que basta.
“No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos [...]. Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade” (II Coríntios 8: 2 a 15).

Moisés, Abraão, Davi, Elias, Eliseu, Paulo e outros servos faziam a obra e administravam a oferta voluntária com transparência, seriedade, honestidade, sabedoria e temor de Deus. O altar que está no coração puro santifica a oferta!

“Então Moisés ordenou que fosse feita esta proclamação em todo o acampamento: “Nenhum homem ou mulher deverá fazer mais nada para ser oferecido ao santuário”. Assim, o povo foi impedido de trazer mais, pois o que já havia recebido era mais que suficiente para realizar toda a obra” (Êxodo 36: 6).

Moisés fez a diferença: Pois o que já havia recebido era mais que suficiente para realizar toda a obra!
O rei Davi também encheu-se de alegria por ter o suficiente para realizar a obra de Deus.

“O povo alegrou-se diante da atitude de seus líderes, pois fizeram essas ofertas voluntariamente e de coração íntegro ao SENHOR. E o rei Davi também encheu-se de alegria” (I Crônicas 29: 9).

Os líderes do povo tinham temor de Deus, e faziam a obra com o cuidado de fazer o que é correto. Faziam a diferença!
Exemplo do profeta Eliseu:
“Então Naamã e toda a sua comitiva voltaram à casa do homem de Deus. Ao chagar diante do profeta Eliseu, Naamã lhe disse: ‘ Agora sei que não há Deus em nenhum outro lugar, senão em Israel. Por favor, aceita um presente do teu servo”.

O profeta respondeu: “Juro pelo nome do SENHOR, a quem sirvo, que nada aceitarei’. Embora Naamã insistisse, ele recusou [ ...]. Disse Eliseu: “Vá em paz” (II Reis 5: 15 a 19).
Os servos de Deus devem seguir o mesmo exemplo, e tomar o devido cuidado para evitar corrupção, exploração, escândalos opressão, e acusações que venham destruir a sua conduta cristã diante da sociedade.
O exemplo de Abraão.
O rei de Sodoma e o rei de Salém, foram ao encontro de Abraão. O rei de Salém abençoou Abrão e o rei de Sodoma fez uma proposta que Abraão rejeitou. Disse o rei de Sodoma a Abraão:“Dê-me as pessoas e pode ficar com os bens”.
Mas Abrão respondeu ao rei de Sodoma: “De mãos levantadas ao SENHOR, o Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra, juro que não aceitarei nada do que lhe pertence, nem mesmo um cordão ou uma correia da sandália, para que você jamais venha dizer: Eu enriqueci Abrão. Nada aceitarei,...” (Gênesis  14: 21 a 24).  

Os verdadeiros adoradores são a própria casa de Jesus Cristo. Ler Hebreus 3: 6.

Estevam lembrou que Salomão havia edificado uma casa ao Deus de Jacó. Porém, deixou claro que em Isaías 66:1, Deus  diz: “... o céu é o meu trono...” (Atos dos apóstolos 7: 47 a 41).
A Igreja primitiva não gerava despesas gananciosas (fardo pesado), e nem gastos inúteis, nada sobrecarregava os cristãos.

O Espírito Santo se manifestava naqueles lugares simples e as pessoas recebiam vida. Ali os cristãos viviam unidos, juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, e não havia disputa de fiéis nem rivalidade entre Igrejas, pelo contrario, viviam louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. Eles se dedicavam ao ensino da Palavra do Evangelho, e à comunhão íntima e pessoal com Deus, e todos os dias havia transformação de vidas e salvação (novo nascimento).
“Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos... 
E o SENHOR lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” (Atos dos Apóstolos 2: 42 a 47).
Assim, a palavra de Deus se espalhava. Crescia rapidamente o número de discípulos em Jerusalém; também um grande número de sacerdotes obedeciam à fé” (Atos dos Apóstolos 6: 1 a 6). “Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali Eu estou no meio deles” (Mateus 18: 20).

 Jesus diz que sempre haverá pobres. Ou seja, sempre haverá  pessoas necessitadas na Igreja para serem restauradas e salvas.

“Pois os pobres vocês sempre terão consigo,...” (João 12: 8).

Porém, não deve haver necessitados entre o povo de Deus, porque o papel da Igreja é cuidar dos oprimidos e necessitados.

“Naqueles dias, crescendo o numero de discípulos. Os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento, Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: “Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra...” (Atos dos Apóstolos 6: 1 a 7).

Os filhos de Deus precisam abrir o coração para os pobres como para os necessitados de sua terra.  

“Assim, não deverá haver pobre algum no meio de vocês [...]. Vocês dominarão muitas nações, mas por nenhuma serão dominados. Se houver algum israelita pobre em qualquer das cidades na terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes está dando, não endureçam o coração, nem fechem a mão para com seu irmão pobre. Ao contrario, tenham mão aberta e emprestem-lhe liberalmente o que ele precisar. Cuidado! Que nenhum de vocês alimente este pensamento ímpio: ...não quero ajudar o meu irmão pobre. Ele poderá apelar para o SENHOR contra você, e você será culpado desse pecado. Dê-lhe generosamente, e sem relutância no coração; pois por isso, o SENHOR, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que você fizer [...]. Portanto, Eu lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão pobre como para o necessitado de sua terra” (Deuteronômio 15: 4 a 11). 

 

Observação: O exemplo vem de cima. E o povo segue o mesmo exemplo dos servos de Deus.

“Quanto mais aumentaram os sacerdotes, mais eles pecaram contra mim; trocaram a glória deles por algo vergonhoso [...] Por isso, como é o povo, assim é o sacerdote; castigá-lo-ei pelo seu procedimento e lhe darei o pago de suas obras” (Oséias 4: 7 a 9).

 O exemplo de Jesus:

“Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, disse Jesus a Felipe: “Onde compraremos pão para esse povo comer?” Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer [..]. Disse Jesus: “Mande o povo assentar-se”. Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens. Então Jesus tomou os pães deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam;...” (João 6: 5 a 11).

 

A Palavra de Deus diz que sempre haverá pessoas que precisam de ajuda na terra.

“Sempre haverá pobres na terra...” (Deuteronômio 15: 11).

Jesus praticou a Palavra do Pai para dar exemplo (alimentou a multidão) e, em outra ocasião, passou essa tarefa aos discípulos:

“Ele, porém, lhe disse: Dai-lhes vós mesmos de comer” (Lucas 9: 13).

É preciso providenciar o sustento para o corpo espiritual e físico do povo de Deus.

Espiritual: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome;...” (João 6: 35).

“Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus ...” (Mateus 4: 4).

 

Físico: “Se um irmão ou irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados de alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?

“Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.” 
(Tiago 2: 15 a 17).

 Israel vivia na lei da antiga aliança, e os judeus rebeldes até hoje não aceitam Jesus como único Salvador, acreditam no altar de pedra, tijolo e cimento, nas ruinas do templo, no sacerdócio da antiga aliança, e no sacrifício de animais.

Eles precisam da fé que abre os olhos espirituais para poder discernir que, para fazer a vontade de Deus e receber a alegria da salvação é preciso praticar os ensinamentos de Jesus, servi-lo com temor, e nascer de novo. Ler João 3: 1 a 7.

Os judeus ameaçavam e matavam os cristãos porque não conheciam ao Pai nem a Jesus. Ler João 16:3; eles não entendiam que a lei da antiga aliança se cumpriu em Jesus. Mateus 27: 50 a 54).  

“Quem ouve a vós, a mim me ouve; e quem rejeita a vós, a mim rejeita; e quem rejeita a mim rejeita Aquele que me enviou” (Lucas 10: 16).

Os verdadeiros cristãos aceitam a verdade, praticam a justiça, sofrem perseguição, seguem até o fim, e permanecem!

Porque se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Ler I Coríntios 15:19.

“Bem-aventurado os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;...” (Mateus 5: 10 a 12. Ler também I Coríntios 4: 13).

 Como saberão quem são os verdadeiros filhos de Deus?

 “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como Eu vos amei, vocês devem amar uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês amarem uns aos outros” (João 13: 34, 35).

 Jesus ensinou o que o Pai mandou ensinar e resumiu os mandamentos da Lei em dois.

“...Um deles, perito da lei, o pôs a prova com esta pergunta: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

Respondeu Jesus: “ ‘Ame o SENHOR, o seu Deus de todo o coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘ Ame o seu próximo como a si mesmo’...” (Mateus 22: 34 a 40). “...Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos....” Deuteronômio  6: 6 a 9).

 

“Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão” (Daniel 12: 10). 

 

“O temor do Senhor é o princípio do saber , mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Provérbios 1:  7).

 

“Quem tem ouvido ouça o que o Espírito diz às Igrejas!”  (Apocalipse 3: 22).

 

 


segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Como a Igreja primitiva administrava os dízimos, e no que era investido a oferta voluntária?


“Queremos evitar que alguém nos critique quanto ao nosso modelo de administrar essa generosa oferta, pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do SENHOR, mas também aos olhos dos homens” 
(II Coríntios 8: 20, 21).

                                     


Jesus andava com seus discípulos e se assentava no monte para ensinar as pessoas, estas muitas vezes davam uma ajuda generosa como oferta. O dinheiro era usada para suprir as necessidades básicas daqueles que trabalhavam em tempo integral na pregação da Palavra de Deus. A bolsa ou alforge da oferta ficava na responsabilidade de Judas Escariotes. Ou seja, ele cuidava do dinheiro.

"Visto que Judas era o encarregado do dinheiro, alguns pensavam que Jesus estava lhe  dizendo que comprasse o necessário para a festa, ou que desse algo aos pobres" (João13:29).

Quando Jesus enviou os Doze para a primeira missão de prova, deu-lhes algumas instruções e disse o que eles deviam fazer. Em primeiro lugar, Jesus ensinou que eles tinham que se dedicar em pregar a mensagem da Palavra do Pai. Depois falou que eles não levassem bolça ou alforje no cinto que eles usavam, nem ouro nem prata, nem cobre. Eles tinha recebido de graça e a ordem era para eles dar de graça. Ou seja, até aqui Jesus não instruiu-os a respeito de dízimos e ofertas. Jesus ensinou que eles deviam buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e as coisas básicas que eles iriam precisar (água, alimento, roupas, calçados e repouso) seria acrescentado, a providencia vinha como  cumprimento das promessas de Deus para os seus escolhidos. Pois eles estavam saindo para o trabalho do Reino de Deus e todo o trabalhador é digno do seu sustento: "Deus proverá". Eles precisavam confiar na providencia Divina. Era apenas o principio das dores, depois dessa prova eles iriam enfrentar tribunais, açoites, irmãos sendo entregue a morte, seriam levados à presença de governadores e reis, eles iriam bater de frente com inimigos ferozes por causa do Nome de Jesus e da verdade do Evangelho que eles iriam anunciar. "Todos odiarão vocês por minha causa, mas aquele que perseverar até o fim será salvo...Quem recebe vocês recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou...(Mateus 10: 22, 39, 40).

Os Doze saíram como ovelhas no meio de lobos "Eu os estou enviando como ovelhas  no meio de lobos..."(Mateus 10:16). Mas antes de serem enviados eles trabalharam com Jesus, junto com Ele aprenderam tudo que precisavam para começar o trabalho de dois em dois. Os Doze aprenderam vendo Jesus fazer a obra maravilhosa do Pai com jugo suave, fardo leve, mansidão e humildade de coração. Eles viram Jesus trabalhar e fazer tudo de acordo com a vontade de Deus. Agora eles tinham que imitar Jesus em tudo. "Eu dei o exemplo, para que vocês façam como eu fiz" (João 13:15).

Quando eles andavam com Jesus ouviram Jesus dizer para as multidões: 

"Venham todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. Tomem sobre o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mateus 11: 28, 29). 

Quando Jesus passava por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. As multidões estavam aflitas e desamparadas como ovelha que não tem pastor. Era muito pouco os trabalhadores, Jesus pediu oração para que o Pai enviasse trabalhadores para a sua colheita de almas que estavam sendo resgatadas. Ler Mateus 9:35-38. 

Os doze discípulos foram os primeiros trabalhadores que Jesus enviou. Espiritualmente falando, eles ainda eram meninos imaturos, precisavam passar pela prova e ser aprovados.

"E, se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, porque ele é meu discípulo, Eu asseguro que não perderá a sua recompensa." (Mateus 10: 42).

"Por onde forem, preguem esta mensagem: O Reino dos céus está próximo. Curem os enfermos, ressuscitem mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; deem também de graça. Não levem nem ouro, nem prata, nem cobre em seus cintos; Não levem nenhum saco de viajem, nem túnica extra, nem sandálias, nem bordão; pois o trabalhador é digno do seu sustento..."(Mateus 10: 5-10).

Jesus e seus discípulos andavam de cidade em cidade anunciando as boas novas do Reino de Deus, e muitas vezes eles ficavam cansados, principalmente por volta do meio dia já estavam com fome e com sede, para suprir as necessidades básicas eles precisavam de ajuda uns dos outros. 

"Assim, chegou a uma cidade...havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da viagem, sentou-se à beira do poço. Isso se deu por volta do meio dia. Nisso veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dê-me um pouco de água. Os seus discípulos tinham ido comprar comida (João 4: 5-7). 

Embora eles precisassem de dinheiro para comprar o básico para viver neste mundo, Jesus deixou bem claro que o Reino de Deus não é deste mundo, e que a vida deles não dependia somente da oferta, porque nem só de pão (necessidades básicas) viverá o homem. Jesus já tinha o Reino de Deus dentro dele, seu corpo já era o templo do Espírito Santo, a vida de Jesus não dependia somente das coisas dessa vida terrena. Mas os discípulos ainda não tinham nascido de novo, o Reino de Deus ainda não estava dentro deles, por isso a preocupação com a comida. 

Enquanto isso, os discípulos insistiam com ele: "Mestre, coma alguma coisa". Mas Jesus lhes disse: "Tenho algo para comer que vocês não conhecem". Então os discípulos disseram uns aos outros: "Será que alguém lhe trouxe comida?"  Disse Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra. (João 4: 31-34).

Os discípulos estavam preocupados com o que eles iriam comer, viviam ansiosos com as coisas desta vida como agem os incrédulos e perversos que correm atrás das coisas desta vida terrena. Eles precisavam nascer de novo.

Portanto eu digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber, nem com o seu próprio corpo, quanto ao que vestir...Portanto, não se preocupem, dizendo: 'Que vamos comer?' ou 'Que vamos beber?' ou 'Que vamos vestir?' Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o pai celestial sabe que vocês precisam delas" (Mateus 6: 25, 31, 32).

Com essas palavras Jesus deixou bem claro que embora fosse licito usar a oferta para comprar o básico, eles não precisavam ficar na dependência da oferta que estava na sacola de Judas Escariotes. Pois logo eles estariam com as multidões de seguidores, pessoas acolhedoras que receberiam eles na casa delas, e a colheita de novos convertidos seria muito grande. Eles pregavam a Palavra de Deus de livre vontade, e deveriam viver como  nova criatura,  livre de preocupação e ansiedade com as coisas da vida terrena. Jesus estava ensinando que eles precisavam saber que teriam recompensa por anunciar o Evangelho gratuitamente

"não usando assim, dos meus direitos ao pregá-lo" (I Coríntios 9: 18). 

Eles tinham que entender a necessidade de continuar na dependência dos cuidados e proteção de Deus, e crer no seu amor de Pai, na Sua graça e misericórdia, e não no poder da oferta, ou do dinheiro que vinha dos dízimos e ofertas do povo. A maior prova disso foi o milagre da multiplicação dos pães. O tempo passou e a colheita foi extremamente grande, ali estava as multidões e os discípulos teriam que dar alimento para homens, mulheres e crianças, e eles teriam que fazer isso sem usar o dinheiro da oferta. Os discípulos  ainda não conheciam o poder de Deus, por isso achavam que a única solução para suprir a necessidade daquele povo que já estava com fome, era despedi-los dali para os povoados vizinhos. Mas Jesus tinha algo maior que é bem mais glorioso do que comprar comida. Ou ter dinheiro que serve apenas para comprar coisas perecíveis. 

Jesus lhes disse: "Tenho algo a comer que vocês não conhecem" (João 4: 32).

"Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles e curou os seus doentes" (Mateus 14:14).

Enquanto Jesus trabalhava para anunciar a Palavra dando-lhes o alimento que permanece para sempre, os discípulos vendo que já era tarde, estavam preocupados com a falta do pão que perece. E lá foram eles ansiosos incomodar Jesus, achando que deviam despedir a multidão para que fossem comprar comida. Mas para o desespero dos discípulos Jesus falou que Ele não iria despedir a multidão, dizendo-lhes que eles mesmos deviam alimentar aquele povo, cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. Certamente a oferta que estava na bolsa de Judas Escariotes não dava nem para alimentar as crianças. Eles teriam que acreditar no poder da providência de Deus. 

"Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: "Este é um lugar deserto, e já está ficando tarde. O SENHOR manda embora a multidão, para que possam ir aos povoados comprar comida". Respondeu Jesus: "Eles não precisam ir. Deem vocês algo para comer". Eles lhe disseram: Tudo o que temos aqui são cinco pães e dois peixes. Jesus disse: "Tragam aqui para mim". E ordenou que a multidão se assentasse na grama. Tomando os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, deu graças e partiu os pães. Em seguida, deu-os aos discípulos, e estes à multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos recolheram doze cestos de pedaços que sobraram. Os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças"(Mateus 14: 13-21).

Quanto tempo o diabo e seus demônios ainda vão conseguir enganar as pessoas fazendo elas perder a fé na Palavra, e ficar se preocupando com quantidade de dízimos e ofertas, e confiando no dinheiro? Estes deixam de fazer a vontade de Deus para viver correndo atrás de riqueza, fama, poder do sistema politico, religioso e comercial deste mundo corrupto. Movidos por um espirito maligno as pessoas religiosas vivem ansiosas com o sustento do pão que perece. 

Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noite Jesus teve fome. O diabo tentou fazer Jesus se preocupar com o pão que perece contrariando a vontade de Deus, mas Jesus respondeu:: "Está escrito: "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4: 4). 

Antes de ressuscitar e subir ao céu Jesus deixou esses ensinos para que a confiança nos cuidados e providência de Deus fosse imitado exatamente como Ele fez. Os discípulos deviam continuar fazendo o serviço do Reino do Pai praticando as mesmas obras, e ainda maiores. Mas Pedro ainda não tinha nascido de novo, com preocupação e ansiedade não seguiu o exemplo de Jesus na parte da oferta, eles já não tinham mais Judas Escariotes para cuidar do dinheiro, Pedro tentou arrumar uma solução por esforço próprio, visto que havia ficado com ele a responsabilidade de administrar o bom andamento da igreja, decidiu que a oferta devia ser colocada aos pés dos apóstolos. Barnabé foi um dos primeiros a se dispor doar o que tinha, e de muita boa vontade ele vendeu um campo e depositou a oferta nos pés dos apóstolos. Mas eles precisavam imitar Jesus como haviam aprendido para não se desviar do Caminho da Justiça, da Verdade e da Vida. A oferta estava sendo feita publicamente, segundo o exemplo dos fariseus. Todos podiam ver a quantia que cada um depositava nos pés dos apóstolos. Estavam tendo o mesmo comportamento dos judeus hipócritas que se alegravam quando recebiam grande quantia de dinheiro dos ricos, mas estes depositavam o que sobrava das suas riquezas. Foi o que aconteceu com Ananias e Safira. Pedro não estava fazendo a obra do jeito que Jesus ensinou. Ele precisava nascer de novo. Estava havendo entre eles uma disputa de quem dá mais. Era a brecha que satanás precisava para começar a competição entre eles. Ananias e Safira ficaram com inveja da boa ação de Barnabé e resolveram fazer a mesma coisa, venderam uma propriedade e disseram que iriam depositar todo dinheiro nos pés dos apóstolos. Mas Ananias reteve uma parte do dinheiro para si, eles mentiram não aos homens, mas ao Espírito Santo. Ler Atos dos Apóstolos 5:1-10. Pedro achou que estava agindo com justiça, mas sua atitude foi segundo as obras da Lei. Não usou de compaixão, nem suplicou a Deus pedindo misericórdia como fez Moises quando Deus se irou e disse que iria destruir aquele povo rebelde de Israel. A suplica de Moisés estava cheia de graça, compaixão e misericórdia. Moises pede que Deus se arrependa do fogo da Sua ira, que tivesse piedade daquele povo. E sucedeu que Deus ouviu e respondeu a suplica de Moises. E Deus arrependeu-se do mal de destruição que iria derramar contra aquele povo. Ler Êxodo 32: 9-14. Pedro não suplicou pela vida de Ananias e Safira, e eles foram exterminados como na época da Lei. Jesus também fazia suplicas de compaixão, graça e misericórdia, e agia por meio do fruto do Espirito Santo, com mansidão e humildade de coração. Esse é o trabalho do Reino de Deus. Mas parece que Pedro esqueceu os ensinamentos de Jesus e começou a se desviar da verdade. Se Moises não tivesse suplicado a Deus por misericórdia, todo aquele povo teria sido morto pela ira de Deus. Creio que se Pedro tivesse suplicado a Deus por misericórdia, Deus teria livrado  Ananias e Safira da morte, assim como livrou aquele povo de ser exterminado da terra para sempre.

Pedro estava tomando atitudes condenáveis aos olhos de Jesus Cristo. Ora, quando Pedro viu os discípulos depositarem ofertas nos pés de Jesus? Nunca. E quando Jesus mandou eles fazer coisas que gerava a morte de alguém publicamente? Nunca. O que estava acontecendo? Eles não estavam andando mais de acordo com a verdade do Evangelho de Jesus Cristo, estavam anulando a graça e a misericórdia de Deus. Eles estavam esquecendo os ensinamentos de Jesus e voltando às praticas da Lei. 

Foi preciso Deus levantar o Apostolo Paulo para esclarecer essas, e outras coisas que estava acontecendo entre eles. Paulo chegou para colocar ordem na casa. Ele mostrou que a justiça de Cristo não vem pelas obras da Lei, pois, se a justiça vem pela Lei, Cristo morreu inutilmente.

"Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio" (Gálatas 3: 4).

Paulo conta que foi preciso repreender a Pedro. 

"Quando, porém, Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua atitude condenável...Os demais judeus também se uniram a ele nessa hipocrisia, de modo que até Barnabé se deixou levar. Quando vi que não estavam andando segundo a verdade do Evangelho, declarei a Pedro diante de todos: ...Nós, judeus de nascimento e não gentios pecadores, sabemos que ninguém é justificado pela pratica da Lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificado pela fé em Cristo, e não pela pratica da Lei, porque pela pratica da Lei ninguém será justificado...A vida que agora vivo no corpo, vivo-o pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Não anulo a Graça de Deus; pois, se a justiça vem pela Lei, Cristo morreu inutilmente! (Gálatas 2:-21).

O Apóstolo Paulo se tornou imitador de Jesus, até mesmo no que se refere às ofertas. 

"Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cristo" (I Coríntios 11:1).

O apostolo Paulo seguindo o exemplo de Jesus também não fazia questão de depender das ofertas que recebia das comunidades e igrejas que passava. Muitas vezes seu sustento era suprido com o trabalho das suas próprias mãos, ele sabia que desde menino Jesus como homem também trabalhava. Jesus ajudava José no sustento da casa com o trabalho de carpinteiro. Nós também podemos aprender com o nosso Pai Celestial, Ele é criativo, e fez um trabalho perfeito como Criador, após terminar a obra maravilhosa Deus viu que ficou bom. Jesus gostava de observar o trabalho do Pai na criação, e amava passear no jardim e andar descalço na areia olhando a imensidão do mar. Paulo também tinha uma profissão, ele trabalhava na fabricação de tendas. Certa vez Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto. Ali ele encontrou um judeu chamado Áquila, com sua mulher Priscila.  "...e, uma vez que tinham a mesma profissão, Paulo ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas." (Atos dos Apóstolos 18:3). 

Paulo conhecia a Palavra de Deus e entendia que tinha o direito de usar a oferta para seu sustento, mas ele abre mão desse direito, muitas vezes preferiu não usar o dinheiro das ofertas para evitar obstáculos, tropeços e escândalos que poderia surgir no trabalho da pregação do Evangelho de Jesus Cristo.

Falando do direito dele e de seus companheiros de trabalho, e da renuncia que eles fizeram no que diz respeito à oferta Paulo diz:

"Se outros tem direito de ser sustentado por vocês, não o temos nós ainda mais? Mas nós nunca usamos desse direito. Ao contrario, renunciamos tudo (até o direito da ajuda que é essencial por meio da oferta) para não por obstáculo algum ao Evangelho de Cristo" (I Coríntios 9: 12).

Paulo tinha prazer e grande satisfação de não usar de nenhum desses direitos. Ele sentia-se honrado de não exigir que as pessoas carregassem esse fardo de dar oferta para suprir as suas necessidades básicas. Ele preferia morrer a permitir que alguém tirasse essa alegria de sobrevivência milagrosa, que é herança dos filhos de Deus. E sendo de fato um filho livre e independente, Paulo se fez escravo de todos e nunca usou da posição de "senhor que pratica a justiça por meio da Lei" para tirar proveito próprio no trabalho de anunciar a Palavra. Ele se tornou imitador de Jesus, o qual sendo Filho verdadeiramente livre se fez servo ou escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas para o Reino de Deus. 

Os filhos tem os cuidados do Pai, e o Pai deles é um Deus de grandes milagres, eles não precisam depender do dinheiro da oferta do povo para garantir o sustento, isso mostra Espírito de temor, honestidade e lhe traz dignidade diante dos outros. Paulo conhecia a palavra que o SENHOR ordenou: "aqueles que pregam o Evangelho que vivam do evangelho". Contudo, ele não usou desse direito para que depois de ter pregado aos outros, ele mesmo não tivesse a reprovação de Deus, dos seus seguidores e de pessoas que ele desejava ganhar com a pregação da Palavra.

"Mas eu não tenho usado de nenhum desses direitos. Não estou escrevendo na esperança que vocês façam isso por mim. Prefiro morrer a permitir que alguém me tire essa honra. Contudo, quando prego o Evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o Evangelho! Porque se prego de livre vontade, tenho recompensa; contudo se prego por obrigação, estou simplesmente cumprindo um dever de servo ou escravo de confiança" (I Coríntios  9: 15 -17).

Quanto aos dízimos Jesus deixou bem claro que os judeus deviam dar: "Vocês devem praticar estas coisas (justiça, a misericórdia e a fidelidade de um verdadeiro filho de Deus) sem omitir aquelas ou sem deixar de dar dizimo e oferta. É preciso praticar aquelas coisas que são mais importantes e colocá-las em primeiro lugar, entregando-se totalmente a Deus e nascer de novo. Os avisos a respeito de "nascer de novo" não podem ser negligenciados. Os que  não nasceram do Espírito Santo não podem entrar no Reino dos céus. "Digo a verdade; Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo" (João 3: 3). 

Oferecer ofertas no altar de pedra, tijolo e cimento e dar os dízimos de tudo por interesse de lucro próprio não representa fidelidade, nem significa que a pessoa tem comunhão íntima e pessoal com Deus. A fidelidade de quem agrada a Deus depende se a pessoa nasceu de novo ou não. 

Quem são os que contribuem com suas ofertas de acordo com a vontade de Deus? 

São os que nasceram de novo, que já foram justificados por Jesus Cristo e tem a vida sendo guiada pelo Espírito Santo? Ou são aqueles que confiam na sua própria justiça, a justiça que vem da Lei, os quais desprezam os mandamentos mais importante do Evangelho de Cristo e rejeitam os outros?

Para ter entendimento daquilo que Jesus ensina é necessário prestar atenção na leitura, refletir nas perguntas acima, ouvir o que Deus quer dizer e guardar a Palavra, assim o Espírito Santo dirá qual é a verdadeira resposta, e quem são os ofertantes que fazem a vontade do Pai. 

Os cristãos das igrejas de Macedônia foram exemplo de quem "nasceram de novo" entregaram-se primeiramente ao SENHOR Jesus, e fizeram a vontade de Deus no que diz respeito a ajuda aos necessitados que havia entre eles por meio da oferta voluntaria. Paulo queria que todos os irmãos tomassem conhecimento do testemunho deles e que era um fruto da graça e misericórdia que Deus concedeu àquelas igrejas.

"Agora irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu ás igrejas de Macedônia. No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordou em rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente que nós deixasse eles ter esse privilegio de participar da assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos mas entregaram-se a si mesmos ao SENHOR e, depois, a nós, pela vontade de Deus...Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também nesse privilegio de contribuir. Não estou dando uma ordem (ninguém é obrigado contribuir), mas quero verificar a sinceridade e o amor de vocês, comparando com a dedicação dos outros" (II Coríntios 8: 1-8) 

As mulheres que acompanhavam Jesus também ajudavam com rica generosidade e Espírito cheio de graça e misericórdia, eram mulheres sinceras, verdadeiras filhas de Deus.  

Os religiosos davam os dízimos de maneira exagerada, mas não faziam a vontade de Deus.

"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dizimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importante da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas."(Mateus 23: 23). 

Os novos convertidos que davam ofertas com espírito religioso, tornavam-se duas vezes mais filhos do inferno do que seus lideres. 

"Ai de vocês, mestres da lei, e fariseus, hipócritas! porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês" (Mateus 23:15). 

Os mestres da lei judaica e fariseus hipócritas viviam no pecado, não praticavam a justiça, a misericórdia e a fé pura, ou seja não acreditavam nos ensinamentos de Jesus Cristo, eles não demonstravam arrependimento por seus crimes contra os pobres, necessitados e oprimidos, persistiam no erro de continuar pecando, Jesus fez criticas severas contra  homens influentes que faziam parte do sistema politico, religioso e comercial, estes para se manter no poder deste mundo corrupto faziam acordos com aperto de mão e assim selavam alianças com os filhos do diabo. As riquezas dos negociantes que faziam estas coisas abomináveis aos olhos de Deus, viraram pó e desapareceram, pois enriqueceram  à custa de mentira, engano e derramamento de sangue inocente. Ler Apocalipse 18: 11-15. 

Alguns oprimidos entre eles desejavam entrar no Reino de Deus, mas eles impediam a entrada. Como está escrito: 

"Ai de vós mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês fecham o Reino de Deus diante dos homens! Vocês mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam fazer a vontade do Pai para entrar no Seu Reino" (Mateus 23:13). 


A nossa missão, disse Paulo, é dedicar-se exclusivamente à pregação a respeito do Reino de Deus, dando testemunho de que Jesus é o Cristo-Salvador (Atos 18:5,9). Nessa missão Paulo também  inclui Orar sem cessar, e fazer visitas a todos que se encontram fracos na fé animando-os e ajudando todos os que fazem a obra de Deus no trabalho de ganhar a alma das pessoas, e levá-las a crescer no caminho do SENHOR  com a direção do Espírito Santo. Ler Atos 18:23.

Tenham sempre alegria, unidos com o SENHOR Jesus! Repito: Tenham alegria! Sejam amáveis com todos [...]. E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus [...]. Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto com as minha palavras como com as minhas ações. E o Deus que nos dá a paz estará com vocês (Filipenses 4: 4-9). A paz é fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22). Os filhos nascidos do Espírito Santo entendem a mensagem da verdadeira paz e os escolhidos são enviados para anunciar a Palavra do Reino de Deus. "...Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio" (João 20:21).

A Igreja de Jesus Cristo é constituída por verdadeiros filhos de Deus que nasceram do Espírito Santo e são vasos de honra nas mãos do SENHOR. O firme fundamento de Deus permanece tendo este selo. O SENHOR Jesus conhece os que são Seus, e também sabe quem são os que se perderam. Ler II Timóteo  2.19-21; - João 17.12. 

"Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão" (Daniel 12: 10). 

"O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria  e o ensino" (Provérbios 1: 7).

"Quem tem ouvido ouça o que o Espírito diz às Igrejas! " (Apocalipse 3: 22).

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