segunda-feira, 20 de novembro de 2023

COMO VIVIAM OS VERDADEIROS CRISTÃOS EM RELAÇÃO AS OFERTAS?

“Todos estavam cheios de temor, e, muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinha-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo.(Atos dos Apóstolos 2: 42 a 47).


Os primeiros cristãos (após a subida de Jesus Cristo aos Céus), vendiam suas propriedades e bens para ajudar suprir a necessidade dos pobres, havia entre eles pessoas que passavam necessidade das coisas básicas, o pão por exemplo. Assim os que eram mais bem-sucedidos financeiramente ajudavam os discípulos comprar o pão necessário para que fosse repartido e distribuído a cada um segundo a sua necessidade. Os apóstolos eram dignos de confiança em relação as ofertas que vinha das mãos dos mais ricos. Assim tanto ricos como pobres mantinham-se unidos, juntos participavam das refeições com alegria e sinceridade de coração, assim a Igreja crescia louvando a Deus e tinha bom testemunho e aprovação de todo o povo. Contudo, a verdadeira riqueza não está na quantia de dinheiro, o dinheiro tem valor aos homens que amam as riquezas, e muitos deles são ímpios, havia perversos no meio deles, assim como Judas Escariotes que amava o dinheiro e se assentava com eles à mesa na hora das refeições. Assim havia também ímpios que vendiam suas propriedades e bens por interesse de lucro próprio, e com esse espírito egoísta ajudavam os pobres. Estes não herdarão as verdadeiras riquezas espirituais armazenadas no Reino dos Céus. Porque nenhum servo pode servir a dois senhores. Eles não podem servir a Deus e ao Diabo. Ananias e Safira tentaram servir dois senhores, mas eles mentiram ao Espírito Santo por amar ao dinheiro.

“Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem confiará as verdadeiras riquezas a vocês? E se vocês não forem digno de confiança em relação do que é dos outros, quem lhe dará o que é de vocês? Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Os fariseus, que amavam o dinheiro, ouviam tudo isso e  zombavam de Jesus. Ele lhes disse: Vocês são os que se justificam a si mesmos aos olhos dos homens, mas Deus conhece o coração de vocês. Aquilo que tem muito valor aos homens é detestável  aos olhos de Deus.” (Lucas 16: 12- 15).

Aquele que não faz as mesmas obras de Jesus, não ama o Pai, este tem fama de estar vivo, mas a sua fé e confiança no dinheiro é a prova que ele não tem Deus. E quem não tem o Espírito de Deus está morto espiritualmente.

“Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho” (II João 1: 9).

Paulo e outros que eram colunas da Igreja tiveram o cuidado necessário na administração das ofertas voluntárias que eram usadas na pregação do Evangelho, muitos cristãos preparavam suas ofertas e prestavam assistência aos santos mais pobres. Paulo diz que os ofertantes eram motivo de orgulho, pois serviam o Reino de Deus com o coração puro. Preocupado com os necessitados de Jerusalém, Paulo pede para que separem uma quantia de acordo com a renda de cada ofertante.

“Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei às Igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coleta quando eu chegar...” ( I Coríntios 16:1 a 4).

Na época que Jesus andou na terra, a igreja teve um administrador infiel que amava o dinheiro, Judas Escariotes. Jesus sabia que havia pessoas incrédulas entre eles, e desde o principio, Jesus também sabia quais eram os discípulos que não acreditavam que Ele era o Filho amado de Deus, e quem o havia de trair. Ler João 6: 64. 
Outra coisa que deve ser observado é o relacionamento que cada um tinha com Jesus. Pedro, Tiago e João são sempre mencionados em primeiro lugar, e Judas é sempre mencionado por último. Ler Mateus 10: 2 a 4; - Marcos 3: 16 a 19; - e Lucas 6: 14 a 16.
Jesus respeitava os dose discípulos e se assentava à mesa com eles. 
“Chegada a tarde, pôs-se Ele à mesa com os dose discípulos... ” (Mateus 26: 20). 
Andavam todos juntos, mas não havia relacionamento pessoal entre Jesus e Judas. 
Jesus sabia que Judas amava o dinheiro, e este discípulo não se importava com a edificação da vida espiritual. Judas tinha experiência no mundo dos negócios, e sua maior alegria era contar uma grande quantia de oferta. Pois sendo responsável pela bolça tirava o dinheiro que nela era colocado. 
                                
Judas era egoísta, e já estava acostumado com os lucros do comércio ilícito.
Jesus o reprovou por ter objetivos gananciosos. Ler João 12: 4 a 8.
                              
 “Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (II Timóteo 3: 13).

Jesus conhecia o coração de Judas Escariotes, e sabia que ele  tinha fascinação pelas riquezas deste mundo. Mas mesmo assim, Jesus entregou-lhe a responsabilidade de cuidar da oferta, deu-lhe a oportunidade de mudar e praticar a justiça (nascer de novo), e viver com retidão, integridade, honestidade, e temor de Deus. Judas teve liberdade para fazer sua escolha. Mas escolheu servir o império das trevas, roubou e traiu Jesus, fez a vontade do diabo. Ao invés de honrar o Pai, entregou-se a ganância, e tornou-se companheiro do destruidor.
“Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria” (Provérbios 28: 22).
Judas, andava com Jesus (Filho amado de Deus) e com os doze discípulos (veradeiros cristãos), mas foi fazer aliança com religiosos (hipócritas).

Judas se corrompeu e se desviou da verdade. 
“Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo” (II Coríntios 11: 13). 

Os servos sinceros permanecem ao lado de Jesus Cristo, recebem poder para se tornarem filhos de Deus, e não imitam a conduta dos pecadores.
“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores...” (Salmos 1: 1).
O administrador fiel deve permanecer na verdade, e existe um risco que ele não pode jamais correr: “nunca imitar a conduta dos reis da terra, os quais fizeram aliança com o sistema politico, religioso e comercial, se prostituíram com a Grande prostituta por interesse de lucro próprio.”
“...Os reis da terra se prostituíram com ela; à custa do seu luxo excessivo os negociantes da terra se enriqueceram” (Apocalipse 18: 3).
Ou seja, ao invés de limpar o altar (santificar a oferta do povo de Deus), fizeram despesas gananciosas e se preocuparam com coisas repugnantes que as religiões idólatras praticam.

“Quando entrarem na terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes dá, não procurem imitar as coisas repugnantes que as nações de lá praticam [...]. Permaneçam inculpáveis perante o SENHOR, o seu Deus” (Deuteronômio 18: 29, 13). 

Na mente vazia dos religiosos surgem muitas ideias, e os projetos são feitos para investir no império das trevas. Por falta de entendimento espiritual, temor, e sabedoria Divina (comunhão íntima e pessoal com Deus), andam inquietos, e na angustia perguntam: 
“Onde investir o dinheiro para obter lucro próprio”?
E em meio a corrupção ficam afadigados, então surge a pergunta: 
“O que fazer para pagar as dívidas, e ainda fazer expandir os negócios?”

Os seus servos oprimidos gritam: “Como conseguir dinheiro para manter as aparências?!”
Então usam vários tipos de marketing para fazer negócios ilícitos que são abomináveis aos olhos de Deus. 
Na época de Jesus vendiam animais vivos no pátio da Igreja, hoje, matam o boi e vendem o churrasco, o quentão, a cerveja, preparam bazares, rifas, bingos, e outras coisas que se misturam à idolatria.
“No pátio do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante das mesas, trocando dinheiro...” (João 2: 14).
                                                  
“Este templo, que leva o meu nome, tornou-se para vocês um covil de ladrões? Cuidado! Eu mesmo estou vendo isso”, declara o SENHOR Deus (Jeremias 7: 11).

Quando a oferta é usada por interesse de lucro próprio começa o corre corre para conseguir mais dinheiro, e logo se ouve as gritarias na porta do templo: Vende-se!...vende-se!...vende-se!
Estes seguem o exemplo de Marta, ficam ocupadas com muitos serviços que não edifica a vida espiritual.

Respondeu o SENHOR Jesus: “ Você está preocupada e inquieta com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa;...” (Lucas 10: 41, 42) .

O comércio ganancioso se mistura à idólatra. E os negócios geram competições, rivalidades e miséria.

Agora, assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Vejam aonde os seus caminhos os levaram. Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se aquecem. Aquele que recebe salario, recebe-o para colocá-lo numa bolça furada” (Ageu 1: 5, 6).
                                                   
“Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Também movidos por avareza, tais mestres farão comércio de vós, explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda” (II Pedro 2: 2, 3).

                                            
Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo [...], e lhes disse:“ Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’; mas vocês estão fazendo dela covil de salteadores” (Mateus 21: 12, 13).

Examinemos seriamente o que temos feito.
“Examinemos e coloquemos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao SENHOR. Levantemos o coração e as mãos para Deus, que está nos céus, e digamos: “Pecamos e nos rebelamos,...” (Lamentações 3: 40, 41, 42).
“...nós temos cometido pecado e somos culpados. Procedemos perversamente e fomos rebeldes, e nos afastamos dos teus mandamentos e dos teus juízos ...” (Daniel 9: 5).

O dinheiro que fez Judas Escariotes trair Jesus era tão sujo que nem os fariseus quiseram.

Jesus não ficava ansioso com as preocupações deste mundo, Ele vivia em paz e contava com a fidelidade dos filhos de Deus, e com a dedicação das mulheres espirituais, as quais escolheram a melhor parte.
“...Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” 
As mulheres que se alimentavam da palavra de Deus se tornaram forte espiritualmente, e ajudavam Jesus com Espirito de temor. Elas ofereciam voluntariamente (por iniciativa própria) seus bens e prestavam assistência aos santos. Ler Lucas 8: 1 a 3.
“A Sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. Agiu com seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos...” (Lucas 1: 50 a 53). 

O novo coração puro, verdadeiro e sincero santifica a oferta. Tiago, Pedro e João eram colunas da Igreja, e pediram que  Paulo e Barnabé lembrassem dos pobres. Paulo considerou o pedido e se esforçou para fazer a vontade de Deus. Ler Gálatas 2: 9, 10.

Paulo entregou a tarefa da coleta aos cuidados de Tito e outros filhos da fé, e antecipadamente agradeceu aos ofertantes pelo amor que tinham pela obra de Deus. Ele não tinha necessidade de ficar falando sobre o assunto (dízimos e ofertas), pois sabia que quem faz o milagre da multiplicação é Deus, e que o Espirito Santo quebranta o coração do povo através da Palavra, e por meio da Palavra Paulo gerou filhos espirituais que se tornaram colunas da Igreja, e o verdadeiro testemunho motivou outros a se tornarem fiéis. 
“Não tenho necessidade de escrever-lhe a respeito dessa assistência aos santos. Reconheço a sua disposição em ajudar e já mostrei aos macedônios o orgulho que tenho de vocês dizendo-lhe que, desde o ano passado, vocês de Acaia estavam prontos a contribuir; e a dedicação (exemplo) de vocês motivou a muitos”  (II Coríntios 9: 1 a 3).   
Porém, nem sempre a oferta que se oferece a Deus revela o que está no coração do ofertante.
Há religiosos que sabem tudo a respeito de ofertas e se orgulham de serem dizimistas fiéis mas não conhecem a verdade sobre a justiça, a misericórdia e a fé em Jesus, nem sabem que antes da oferta Deus quer o seu coração puro, verdadeiro e sincero. 
Ou seja, muitos colocam tudo no altar de pedra tijolo e cimento por interesse de receber, mas não são convertidos, não nasceram de novo nem conhecem a vontade de Deus, confiam em sua própria justiça e se justificam diante dos homens.  Foi o que Jesus falou na parábola do Fariseu e do publicano.
“...O Fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus [...]. Jejuo duas vezes por semana e dou o dizimo de tudo quanto ganho’ ...” (Lucas 18: 9 a 14).
O religioso escuta a palavra sobre como usar a fé para adquirir bens e grandes riquezas (conquistas de bênçãos materiais), e movido pela empolgação do momento, faz o que aprendeu, mas não pratica a justiça Divina com Espírito de Temor.
“Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se” (Romanos 1: 21).

As ilustrações mostram a realidade da vida diária dos servos que servem um único SENHOR, O SENHOR Jesus Cristo, fazem a obra pela fé que atua pelo amor e temor, e permanecem pela misericórdia de Deus.

O próprio SENHOR Jesus é testemunha que muitos servos  têm zelo das coisas do templo, e procuram agradar a Deus, mas falta-lhes entendimento espiritual para se tornarem filhos nascidos do Espírito.
         
“Posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento. Porquanto, ignorando a justiça que vem de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de Deus”  (Romanos 10: 2, 3).

Assim sucedia com os religiosos de Israel, os sumos sacerdotes estabeleciam a sua própria justiça e os servos procuravam cumprir fielmente as regras e preceitos de homens. E o povo cumpria seus votos por interesse, alguns para agradar a homens, outros, por medo do diabo e do inferno. Embora busquem a face de Deus quando estão angustiados não se convertem de verdade. Não há santidade nem justiça no altar feito de pedra tijolo e cimento, no templo dos hipócritas. 
Jesus sabia que eles apresentavam ofertas com o coração contaminado pela ganancia, amor ao dinheiro e às riquezas, e faziam com magoa, rancor e ódio uns dos outros.
“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; então, voltando, faze a tua oferta” (Mateus 5: 23, 24). 

O “eu” do velho homem precisa virar cinzas, e toda sujeira que ainda resta no coração deve ser lançada fora. 
“Cegos! Que é mais importante: a oferta, ou o altar que santifica a oferta? (Mateus 23: 19). 
Quando o coração não está limpo não há transformação de vida, e a oferta do povo de Deus não é santificada.
Deus simplesmente vira as costas e vai, volta para o seu lugar, não pode fazer nada, pois não há novo nascimento (conversão sincera).

“Irei e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo: vinde, e tornaremos para o SENHOR [...]. Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR [...]. Que te farei, ó Efraim? Que te farei , ó Judá? Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa [...]. Pois misericórdia quero, e não sacrifício e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” ( Oséias  5: 15; e, 6: 3 a 6).

Os guias cegos de Israel (judeus, escribas e fariseus), e os sacerdotes hipócritas da época de Jesus, sujaram o altar do templo com espirito ganancioso, eles queriam que ali fosse depositados os frutos da fidelidade do povo, mas não se importam de se santificar e limpar o coração. Ler Isaías 56: 10, 11, 12.
Se há ossos secos e outras imundícias (destruição, humilhação, vergonha, miséria e dor), os responsáveis pelo povo devem colocar as coisas em ordem, precisam limpar o coração para que a oferta do povo de Deus seja santificada. O coração puro santifica a oferta, e nele o fogo do Espirito Santo não se apaga, arde continuamente na vida espiritual do povo de Deus. Pois sem fogo acumula imundícia e o coração vira trapo de imundícia lançado na lama (carnalidade) apodrece e fede, perde a beleza da santidade. 
No coração sujo não há o Espírito da Palavra, e sem a Palavra viva não acontece o milagre da multiplicação. A Palavra de Deus limpa e santifica o coração dos filhos de Deus. A Palavra do Evangelho de Jesus abre os olhos espirituais e faz o coração do povo arder com a presença de Deus (Espirito Santo). 

“Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram, e Ele desapareceu da vista deles. E perguntaram-se um ao outro: Não estava queimando o nosso coração, enquanto Ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?(Lucas 24: 31, 32).

Enquanto o coração queimava eles estavam sendo santificados e limpos pela Palavra. Jesus afirma:
“Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado. Permaneçam em Mim, e Eu permanecerei em vocês...” (João 15: 3, 4).
Os sacerdotes não aceitaram as boas novas (desprezavam os ensinamentos de Jesus) e não honravam o Pai com a pregação da Palavra, se preocupavam com os valores da oferta, amavam o dinheiro mas não santificavam o povo com a verdade. Pois Isaías diz: “Senhor, quem creu em nossa mensagem?” Consequentemente a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo. Mas eu pergunto: Eles não a ouviram? Claro que sim: 
“A sua voz ressoou por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo”. 
Novamente pergunto: será que Israel não entendeu?...” (Romanos 10: 16 a 19).
Não entenderam porque o tempo todo foram rebeldes, não fizeram a vontade do Pai. A ganância deles esmagava o povo de Deus, e chegavam ao ponto de devorar as casas dos pobres.

“Será que nenhum dos malfeitores aprende? Eles devoram o meu povo como quem come pão, e não clamam pelo SENHOR! Olhem! Estão todos tomados de pavor! Pois Deus está presente no meio dos justos. Vocês malfeitores frustram os planos dos pobres, mas o refugio deles é o SENHOR... ” (Salmos 14: 4 a 7).

Ao invés de santificar o coração, os religiosos praticavam a injustiça e oprimiam o povo de Deus.
Por isso, o SENHOR Deus reprova os sacerdotes dizendo:   
“O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se Eu Sou Pai, onde está a minha honra? E se EU Sou SENHOR onde está o respeito para comigo?- diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome...” (Malaquias 1: 6, 7).
Antes de se apressar para investir sem consultar a vontade de Deus, deviam examinar as Escrituras de dia e de noite, praticar o que está escrito no Evangelho, e colocar em ordem o a vida espiritual.

“Por meio da multidão das suas iniquidades, e da injustiça do seu comercio desonesto, você profanou os seus santuários. Por isso fiz sair de você um fogo, que o consumiu, e reduzi você a cinzas no chão, à vista de todos os que estavam observando [...]; chegou o seu terrível fim, você não mais existirá” (Ezequiel 28: 18, 19).

Deus manda remover a sujeira causadas pelas transgressões para que sejam santificados, e mantenham uma comunhão íntima e pessoal com Ele (novo nascimento).
“Escutem e deem atenção, não sejam arrogantes, pois o SENHOR falou. Deem glória ao SENHOR, ao seu Deus, antes que Ele traga trevas, antes que os pés de vocês tropecem...” (Jeremias 13: 15). 
Quando o coração está limpo a resposta de Deus é imediata.
O Profeta Elias colocou-se à frente da presença de Deus e orou:
“...Responde-me, ó SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, ó SENHOR, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti
Então o fogo do SENHOR caiu e queimou completamente o holocausto, a lenha, as pedras e o chão, e também secou completamente a água da valeta. Quando o povo viu isso, todos caíram prostrados e gritaram: “O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus! (I Reis  18: 37, 38, 39).

Os escribas e fariseus não se preocupavam em dar dignidade às viúvas, nem providenciavam o alimento necessário para sustentar os pobres, eles não santificavam o coração. Jesus diz: “Eles devoram as casas das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações. Esses homens serão punidos com maior rigor! (Lucas 20: 47).
Jesus não estava falando das viúvas infiéis, elas aprenderam dar os dízimos e as ofertas, e muitas colocavam tudo no altar do templo feito de tijolo, pedra e cimento, até mesmo o que tinham para o sustento, e assim faziam. 
O próprio SENHOR Jesus viu como estava o coração dos escribas e fariseus. 
                                      
“Jesus olhou e viu os ricos colocando suas contribuições nas caixas de oferta. Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre. E disse:  “Afirmo-lhe que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. Todos estes deram do que sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para o seu sustento” ( Lucas 21: 1 a 4).

E quando saíram os discípulos comentaram como o templo era adornado com lindas pedras. Eles ainda não tinham entendimento espiritual, nem sabiam como estava o altar daquele templo. O mantimento e tudo o que o povo de Deus tinha estava sendo destruído diante dos próprios olhos dos sacerdotes, e no meio deles não havia alegria.
Jesus tinha discernimento espiritual, e compreendeu tudo o que estava acontecendo ali, por isso, disse:
“Disso que vocês estão vendo, dias virão em que não ficará pedra sobre pedra; serão todas derrubadas” (Lucas 21: 5, 6).

Quem conhece a vontade de Deus considera essas coisas.

“Ouçam isto, anciãos, escutem, todos os habitantes da terra [...]. Contem aos seus filhos o que aconteceu, e eles aos seus netos, e os seus netos, à geração seguinte [...]. Acordem, bêbados, e chorem! Lamentem-se todos vocês, bebedores de vinho [...]. As ofertas de cereal e as ofertas derramadas foram eliminadas do templo do SENHOR. Os sacerdotes que ministram diante do SENHOR estão de luto. Os campos estão arruinados [...], e já não há mais alegria entre os filhos dos homens [...]. Acaso, não está destruído o mantimento diante dos vossos olhos? E, da casa do nosso Deus, a alegria e o regozijo?...” (Joel 1: 1 a 20).

O coração iludido desvia a pessoa da verdade.
“Ele se alimenta de cinzas, um coração iludido o desvia; ele é incapaz de salvar a si mesmo ou dizer: “ Esta coisa na minha mão direita não é uma mentira?” (Isaías 44: 20).
Quando a vida do homem de Deus é capaz de santificar o seu novo coração, Deus levanta do pó o necessitado. Ele quer consolar todos os que andam tristes, e dar a todos os que choram uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espirito deprimido. Ler Isaías 61: 3.
Exemplo: 
A viúva de Sarepta. Ela obedeceu a ordem que veio de cima, e providenciou o sustento do homem de Deus (Elias representava o homem de Deus, o servo de coração puro), ela colocou diante de Elias o sustento dela e de seu filho, e a oferta foi santificada. O milagre da multiplicação aconteceu!
Elias, porém disse:: “Não tenha medo [...]. Ela foi e fez conforme Elias lhe dissera. E aconteceu que a comida durou muito tempo, para Elias e para a mulher e sua família. Pois a farinha na vasilha não se secou, conforme a palavra do SENHOR proferida por Elias [...]. Então a mulher disse a Elias: “Agora sei que tu és um homem de Deus e que a palavra do SENHOR, vinda da tua boca, é a verdade” (I Reis 17: 13, 14, 15, 24).
As viúvas que depositavam tudo no altar do templo dos fariseus não podiam dizer ao sacerdote que ele era homem de Deus. Mas Elias era um homem de Deus “Agora sei que tu és um homem de Deus e que a palavra do SENHOR, vinda da tua boca, é a verdade.”
Os sacerdotes hipócritas não falavam a verdade, nem praticavam a justiça, a misericórdia e a fé em Jesus.
No altar dos hipócritas não havia o milagre da multiplicação.

Maldito o homem que prevalece pela força do braço.
“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutualmente destruídos” (Gálatas 5: 15).

Bem- aventurado o homem que confia na palavra de Deus, e sua esperança está nos ensinamentos do SENHOR Jesus.
“O SENHOR é quem dá pobreza e riqueza; Ele humilha e exalta. Levanta do pó o necessitado e do monte de cinzas ergue o pobre [...]; Ele guardará os pés dos seus santos, porém, os perversos emudecem nas trevas da morte; pois não é pela força que o homem prevalece” (I Samuel 2: 7, 8, 9). 

A dignidade e o sustento da pessoa são bens jurídicos tutelados pela lei (protegidos pelos artigos 548 e 549 do Códico Civil).
Embora não houvesse essa lei naquela época, Paulo sabia que quando não há temor de Deus, e nem senso de justiça para fazer o que é correto, a Igreja corre o risco de sofrer a pena ( justiça de Deus e dos homens). Bem disse Jesus:
“Esses homens serão punidos com maior rigor!”
Hoje a lei prevalece, e o opressor pode sofrer a pena (nulidade e a restituição do valor doado) por não ter o cuidado de fazer o que é correto. 
Mas isso, nunca ocorreu na administração de Paulo, pois a liturgia do seu ministério significava de fato, a celebração da vida em todos os sentidos do bem, e do que é bom. O ensino de Paulo sobre a oferta voluntária era baseado nos ensinamentos de Jesus (Nova Aliança), na qual reina a graça de plantar e colher, de poder dar com alegria e receber, e de viver bem e livre da opressão religiosa. 
“Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas.” (II João 1: 10).
Paulo cuidava dos necessitados e vivia em paz com Deus. Ele pregou a verdade, praticou a justiça, a misericórdia e a fé que atua pelo amor, santificou o seu novo coração, e demonstrou sua bondade e gratidão por tudo e por todos, colocando sempre a vontade de Deus em primeiro lugar para não ser ele mesmo desqualificado. Paulo tomou o devido cuidado para não sofrer a pena do administrador infiel.
“Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado a outros, eu mesmo não venha a ser reprovado” (I Coríntios 9: 26, 27). 
Paulo ensinou que no ministério da Igreja primitiva a oferta voluntária devia ser oferecida com alegria, temor e tremor de Deus. Ele não seguiu a tradição dos fariseus e nem de outros religiosos hipócritas, também não tomou o exemplo dos líderes que tinham o coração sujo. Quem fala de oferta deve praticar a justiça.
As ofertas voluntárias são necessárias para ajudar na pregação do evangelho (mantimento espiritual), e para suprir a necessidade dos servos mais pobres que deixaram tudo por amor a obra de Deus. Se um pregador quer viver do Evangelho a palavra de Deus diz que ele pode usar desse direito. Mas Paulo não usou desse direito para que não houvesse escândalo na igreja.

“Da mesma forma, o SENHOR ordenou àqueles que pregam o evangelho, que vivam do evangelho. Mas eu (Paulo) não tenho usado de nenhum desses direitos. Não estou escrevendo na esperança de que vocês façam isso por mim. Prefiro morrer a permitir que alguém me prive deste meu orgulho. Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposto a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!...” ( I Coríntios 9: 14 a 16).
Paulo sabia que era permitido viver do evangelho, e que podia usar desse direito, mas ele deixa claro: “Tudo é permitido” mas nem tudo convém. “Tudo é permitido”, mas nem tudo edifica. Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros” (I Coríntios 10: 23, 24).
Paulo tinha uma profissão, e estava preparado para trabalhar e sustentar a si próprio, ele dava bom exemplo, e jamais se tornava um fardo pesado para outros. 
“...e, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas” (Atos dos Apóstolos 18: 3).
A oferta voluntária sustenta a Igreja (povo de Deus) em sentido espiritual (pregação do Evangelho), e ajuda os cristãos que vivem na pobreza (mantimento material).
“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios” (Romanos 12: 10). 
A oferta também é usada na manutenção da casa de Deus como pintura, jardinagem, cuidado com o estacionamento, etc.
A oferta mantém as despesas: conta de água, iluminação, ingredientes para a santa ceia, sabonete, papel higiênico, produtos de limpeza, salário do pessoal da faxina, e o material necessário para facilitar o trabalho dos que zelam pela limpeza da casa do Pai. 
Deus conhece a necessidade do povo, e sabe que a Igreja depende da oferta voluntária, e Ele mesmo, através do Espírito Santo, quebranta o coração endurecido, e o povo trás muito mais do que basta.
“No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos [...]. Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade” (II Coríntios 8: 2 a 15).

Moisés, Abraão, Davi, Elias, Eliseu, Paulo e outros servos faziam a obra e administravam a oferta voluntária com transparência, seriedade, honestidade, sabedoria e temor de Deus. O altar que está no coração puro santifica a oferta!

“Então Moisés ordenou que fosse feita esta proclamação em todo o acampamento: “Nenhum homem ou mulher deverá fazer mais nada para ser oferecido ao santuário”. Assim, o povo foi impedido de trazer mais, pois o que já havia recebido era mais que suficiente para realizar toda a obra” (Êxodo 36: 6).

Moisés fez a diferença: Pois o que já havia recebido era mais que suficiente para realizar toda a obra!
O rei Davi também encheu-se de alegria por ter o suficiente para realizar a obra de Deus.

“O povo alegrou-se diante da atitude de seus líderes, pois fizeram essas ofertas voluntariamente e de coração íntegro ao SENHOR. E o rei Davi também encheu-se de alegria” (I Crônicas 29: 9).

Os líderes do povo tinham temor de Deus, e faziam a obra com o cuidado de fazer o que é correto. Faziam a diferença!
Exemplo do profeta Eliseu:
“Então Naamã e toda a sua comitiva voltaram à casa do homem de Deus. Ao chagar diante do profeta Eliseu, Naamã lhe disse: ‘ Agora sei que não há Deus em nenhum outro lugar, senão em Israel. Por favor, aceita um presente do teu servo”.

O profeta respondeu: “Juro pelo nome do SENHOR, a quem sirvo, que nada aceitarei’. Embora Naamã insistisse, ele recusou [ ...]. Disse Eliseu: “Vá em paz” (II Reis 5: 15 a 19).
Os servos de Deus devem seguir o mesmo exemplo, e tomar o devido cuidado para evitar corrupção, exploração, escândalos opressão, e acusações que venham destruir a sua conduta cristã diante da sociedade.
O exemplo de Abraão.
O rei de Sodoma e o rei de Salém, foram ao encontro de Abraão. O rei de Salém abençoou Abrão e o rei de Sodoma fez uma proposta que Abraão rejeitou. Disse o rei de Sodoma a Abraão:“Dê-me as pessoas e pode ficar com os bens”.
Mas Abrão respondeu ao rei de Sodoma: “De mãos levantadas ao SENHOR, o Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra, juro que não aceitarei nada do que lhe pertence, nem mesmo um cordão ou uma correia da sandália, para que você jamais venha dizer: Eu enriqueci Abrão. Nada aceitarei,...” (Gênesis  14: 21 a 24).  

Os verdadeiros adoradores são a própria casa de Jesus Cristo. Ler Hebreus 3: 6.

Estevam lembrou que Salomão havia edificado uma casa ao Deus de Jacó. Porém, deixou claro que em Isaías 66:1, Deus  diz: “... o céu é o meu trono...” (Atos dos apóstolos 7: 47 a 41).
A Igreja primitiva não gerava despesas gananciosas (fardo pesado), e nem gastos inúteis, nada sobrecarregava os cristãos.

O Espírito Santo se manifestava naqueles lugares simples e as pessoas recebiam vida. Ali os cristãos viviam unidos, juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, e não havia disputa de fiéis nem rivalidade entre Igrejas, pelo contrario, viviam louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. Eles se dedicavam ao ensino da Palavra do Evangelho, e à comunhão íntima e pessoal com Deus, e todos os dias havia transformação de vidas e salvação (novo nascimento).
“Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos... 
E o SENHOR lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” (Atos dos Apóstolos 2: 42 a 47).
Assim, a palavra de Deus se espalhava. Crescia rapidamente o número de discípulos em Jerusalém; também um grande número de sacerdotes obedeciam à fé” (Atos dos Apóstolos 6: 1 a 6). “Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali Eu estou no meio deles” (Mateus 18: 20).

 Jesus diz que sempre haverá pobres. Ou seja, sempre haverá  pessoas necessitadas na Igreja para serem restauradas e salvas.

“Pois os pobres vocês sempre terão consigo,...” (João 12: 8).

Porém, não deve haver necessitados entre o povo de Deus, porque o papel da Igreja é cuidar dos oprimidos e necessitados.

“Naqueles dias, crescendo o numero de discípulos. Os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento, Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: “Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra...” (Atos dos Apóstolos 6: 1 a 7).

Os filhos de Deus precisam abrir o coração para os pobres como para os necessitados de sua terra.  

“Assim, não deverá haver pobre algum no meio de vocês [...]. Vocês dominarão muitas nações, mas por nenhuma serão dominados. Se houver algum israelita pobre em qualquer das cidades na terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes está dando, não endureçam o coração, nem fechem a mão para com seu irmão pobre. Ao contrario, tenham mão aberta e emprestem-lhe liberalmente o que ele precisar. Cuidado! Que nenhum de vocês alimente este pensamento ímpio: ...não quero ajudar o meu irmão pobre. Ele poderá apelar para o SENHOR contra você, e você será culpado desse pecado. Dê-lhe generosamente, e sem relutância no coração; pois por isso, o SENHOR, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que você fizer [...]. Portanto, Eu lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão pobre como para o necessitado de sua terra” (Deuteronômio 15: 4 a 11). 

 

Observação: O exemplo vem de cima. E o povo segue o mesmo exemplo dos servos de Deus.

“Quanto mais aumentaram os sacerdotes, mais eles pecaram contra mim; trocaram a glória deles por algo vergonhoso [...] Por isso, como é o povo, assim é o sacerdote; castigá-lo-ei pelo seu procedimento e lhe darei o pago de suas obras” (Oséias 4: 7 a 9).

 O exemplo de Jesus:

“Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, disse Jesus a Felipe: “Onde compraremos pão para esse povo comer?” Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer [..]. Disse Jesus: “Mande o povo assentar-se”. Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens. Então Jesus tomou os pães deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam;...” (João 6: 5 a 11).

 

A Palavra de Deus diz que sempre haverá pessoas que precisam de ajuda na terra.

“Sempre haverá pobres na terra...” (Deuteronômio 15: 11).

Jesus praticou a Palavra do Pai para dar exemplo (alimentou a multidão) e, em outra ocasião, passou essa tarefa aos discípulos:

“Ele, porém, lhe disse: Dai-lhes vós mesmos de comer” (Lucas 9: 13).

É preciso providenciar o sustento para o corpo espiritual e físico do povo de Deus.

Espiritual: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome;...” (João 6: 35).

“Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus ...” (Mateus 4: 4).

 

Físico: “Se um irmão ou irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados de alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?

“Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.” 
(Tiago 2: 15 a 17).

 Israel vivia na lei da antiga aliança, e os judeus rebeldes até hoje não aceitam Jesus como único Salvador, acreditam no altar de pedra, tijolo e cimento, nas ruinas do templo, no sacerdócio da antiga aliança, e no sacrifício de animais.

Eles precisam da fé que abre os olhos espirituais para poder discernir que, para fazer a vontade de Deus e receber a alegria da salvação é preciso praticar os ensinamentos de Jesus, servi-lo com temor, e nascer de novo. Ler João 3: 1 a 7.

Os judeus ameaçavam e matavam os cristãos porque não conheciam ao Pai nem a Jesus. Ler João 16:3; eles não entendiam que a lei da antiga aliança se cumpriu em Jesus. Mateus 27: 50 a 54).  

“Quem ouve a vós, a mim me ouve; e quem rejeita a vós, a mim rejeita; e quem rejeita a mim rejeita Aquele que me enviou” (Lucas 10: 16).

Os verdadeiros cristãos aceitam a verdade, praticam a justiça, sofrem perseguição, seguem até o fim, e permanecem!

Porque se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Ler I Coríntios 15:19.

“Bem-aventurado os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;...” (Mateus 5: 10 a 12. Ler também I Coríntios 4: 13).

 Como saberão quem são os verdadeiros filhos de Deus?

 “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como Eu vos amei, vocês devem amar uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês amarem uns aos outros” (João 13: 34, 35).

 Jesus ensinou o que o Pai mandou ensinar e resumiu os mandamentos da Lei em dois.

“...Um deles, perito da lei, o pôs a prova com esta pergunta: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

Respondeu Jesus: “ ‘Ame o SENHOR, o seu Deus de todo o coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘ Ame o seu próximo como a si mesmo’...” (Mateus 22: 34 a 40). “...Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos....” Deuteronômio  6: 6 a 9).

 

“Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão” (Daniel 12: 10). 

 

“O temor do Senhor é o princípio do saber , mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Provérbios 1:  7).

 

“Quem tem ouvido ouça o que o Espírito diz às Igrejas!”  (Apocalipse 3: 22).