“Eu Sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra
viverá” (João 11: 25).
“Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua Palavra é a verdade” (João 17: 17).
Este estudo está sendo feito com o propósito de fazer entender o que é “o nascimento de Cristo no coração e na mente das pessoas” as quais morrerão para o mundo e ressuscitarão para viver no Reino de Deus. Os filhos de Deus precisam crescer e amadurecer espiritualmente para não buscar o Espírito Santo por egoísmo ou interesse próprio. Os dons são dádivas do Pai para a edificação espiritual, fortalecimento da fé e crescimento da Igreja, mas o cristão não deve avaliar sua espiritualidade pela presença dos dons, eles são importantes e muito valiosos, mas o objetivo de Deus é fazer algo extremamente maior para o crescimento espiritual de seu povo. E uma das coisas maiores que Ele vai fazer é levantar uma nova geração de filhos, alguns assumirão a liderança com humildade, junto com outros membros servirão um só SENHOR, Jesus Cristo, de acordo com a vontade de Deus, estes amarão o Pai acima de tudo e respeitarão a identidade de Seus filhos que nasceram do Espírito. Deus já está agindo. Ele vai levantar líderes com unção dobrada, filhos que sejam santificados na Palavra e motivados pelo Espírito Santo, eles aprenderão a depender de Deus e não viver de bajulação ou de aliança religiosa feita com pecadores iníquos que elogiam homens para glória deles mesmos. Jesus disse que os hipócritas fazem todas as suas obras por vanglória.
“...eles fazem a fim de serem vistos pelos homens” (Mateus 23: 5).
A Igreja é o povo que nasceu de novo, e esta não quer que seus membros sejam usados por um
tempo pelo Espírito Santo, seus filhos são morada permanente
da Verdade, ou “Templo do Espírito Santo”.
O exercício dos
dons sem o viver de Cristo, significam vida vazia ou religiosidade que conduz à queda
espiritual. Os dons nunca devem tomar o lugar do fruto do Espírito ou de Jesus Cristo na Igreja,
as pessoas precisam ser transformadas por ver Cristo agindo nos membros do corpo, este é para o SENHOR, e por
meio da verdadeira adoração todos glorificam a Deus com seu próprio corpo, assim há novo nascimento e ressurreição dos que estão espiritualmente
mortos, a Igreja cresce em número e no poder do Espírito de Deus para que
todos façam orações de agradecimento, para glória de Deus.
“Levamos sempre no nosso corpo mortal a morte de Jesus para que também a vida dele seja vista no nosso corpo. Durante a vida inteira estamos sempre em perigo de morte por causa de Jesus, mas que a vida dele seja vista neste nosso corpo mortal. De modo que a morte está agindo em nós e a vida está agindo em vocês...Tudo isso aconteceu para o bem de vocês, a fim de que a graça de Deus alcance um número cada vez maior de pessoas, e estas façam mais orações de agradecimento, para a glória de Deus” (II Coríntios 4: 10 a 15).
Paulo aconselha os membros da Igreja de Corinto na qual o pecado estava contaminando o corpo todo, e os problemas cresciam cada vez mais e estavam afetando todos membros, alguém tinha que tomar uma decisão para resolver aquela situação, mas a responsabilidade era de cada membro do corpo, ou seja, cada um precisa zelar para manter a pureza e santidade no corpo do SENHOR que é a Igreja, mas se tiver qualquer problema que não pode ser resolvido pelos membros, a liderança deve ser comunicada para que tomem as devidas providências, assim a vida da Igreja segue no caminho da justiça andando corretamente de acordo com a vontade de Deus. A santificação na verdade é algo que se desenvolve junto com o povo de Deus, cada membro deve aprender ouvir a Palavra para ajudar uns aos outros, somente o poder da Palavra do Evangelho pode manter a Igreja em ordem, edificada na Rocha que é Cristo.
Para ser “vencedor” não basta receber dons e fazer a Igreja crescer na base do fardo pesado ou pela força do braço, nem
ser usados por Deus como foi o caso de Balaão, o rei Saul, e outros que foram usados por um tempo, mas tiveram a honra manchada pelo pecado do orgulho, ganância e maldade contra o povo, para não cometer o mesmo erro deles é preciso ter a vida de Cristo no corpo, e o caráter de verdadeiro cristão.
Não é bom que os membros da Igreja se tornem escravos do pecado ficando vítimas dos que abusam da autoridade concedida por Deus, os ditadores tomam o lugar dos filhos na mesa. Foi o que aconteceu com os setenta reis que perderam a identidade e o poder de filho, estes apanhavam migalhas debaixo da mesa de Adoni-Bezeque, um homem arrogante e terrivelmente opressor, ele venceu suas batalhas, mas foi derrotado pelo Exército do Deus vivo. E fizeram com ele o mesmo que ele tinha feito com setenta reis os quais eram tratados como cães, e comiam migalhas debaixo da sua mesa. Adoni-Bezeque fugiu, mas eles o perseguiram e prenderam. E cortaram os polegares das suas mãos e os dedões dos seus pés. Então Adoni-Bezeque disse:
Não é bom que os membros da Igreja se tornem escravos do pecado ficando vítimas dos que abusam da autoridade concedida por Deus, os ditadores tomam o lugar dos filhos na mesa. Foi o que aconteceu com os setenta reis que perderam a identidade e o poder de filho, estes apanhavam migalhas debaixo da mesa de Adoni-Bezeque, um homem arrogante e terrivelmente opressor, ele venceu suas batalhas, mas foi derrotado pelo Exército do Deus vivo. E fizeram com ele o mesmo que ele tinha feito com setenta reis os quais eram tratados como cães, e comiam migalhas debaixo da sua mesa. Adoni-Bezeque fugiu, mas eles o perseguiram e prenderam. E cortaram os polegares das suas mãos e os dedões dos seus pés. Então Adoni-Bezeque disse:
“Eu mandei cortar os polegares das mãos e os dedões dos pés de
setenta reis, e eles apanharam migalhas debaixo da minha mesa. Agora Deus fez
comigo o mesmo que eu fiz com eles. Então levaram Adoni-Bezeque para a cidade
de Jerusalém, e ele morreu ali” (Juízes 1: 5 a 7).
“... e eles apanharam migalhas debaixo da minha mesa”
Essa palavra faz lembrar o que Jesus falou para a mulher Cananéia ou Siro-Fenícia, Ele tinha a intenção de fazer aquela criatura entender que o Filho
de Deus veio para libertar as ovelhas perdidas de Israel, ela tinha um coração quebrantado, mas representava um povo maligno
que fazia guerra contra os filhos de Deus. Esse povo tinha origem na descendência
do filho mais novo de Cão (neto de Noé), chamado Canaã. Conforme a ordem de
Deus, os cananeus, como os demais povos inimigos dos filhos de Israel que
viviam na Terra Prometida, deveriam ser exterminados por causa dos seus
pecados, mas o reino dos cananeus ainda não
havia caído por terra, e os filhos de Israel chamavam aquele povo de cachorros.
“Não é bom
tirar os pães dos filhos e jogá-los para os cachorros” (Mateus 15: 26, 27).
Jesus tratou aquela mulher assim, e assim também Deus tratou Adoni-Bezeque para julgar a causa dos filhos de Israel.
Jesus não usou a sua autoridade para oprimir ou humilhar aquela mulher Siro-Fenícia, Ele falou a verdade e confrontou o coração orgulhoso e invejoso daquele povo que fazia guerra contra os filhos de Israel. Jesus estava lançando por terra a arrogância de um principado que fazia aquela mulher viver como escrava, ou como um cachorrinho. Mas ela foi humilde para ouvir e entender o que Jesus estava falando e aproveitou a oportunidade para pedir a libertação da sua filha. Ler Mateus 15: 28.
Jesus não usou a sua autoridade para oprimir ou humilhar aquela mulher Siro-Fenícia, Ele falou a verdade e confrontou o coração orgulhoso e invejoso daquele povo que fazia guerra contra os filhos de Israel. Jesus estava lançando por terra a arrogância de um principado que fazia aquela mulher viver como escrava, ou como um cachorrinho. Mas ela foi humilde para ouvir e entender o que Jesus estava falando e aproveitou a oportunidade para pedir a libertação da sua filha. Ler Mateus 15: 28.
Os que creem em Jesus Cristo são verdadeiros
filhos de Deus, estes serão honrados na casa do Pai, e jamais serão tratados como cães
que precisam das migalhas que cai da mesa de seus opressores. Os nascidos de
Deus não geram escravos, eles constituem famílias e fazem crescer as gerações de filhos abençoados, os quais tomarão posse
da terra prometida e se assentarão na mesa do Rei dos reis. Porém, depois que Deus
fizer o seu povo herdar o que tem prometido para que façam a diferença assim na terra como no céu, os herdeiros não devem ficar pensando que Deus
deu a terra celestial para os salvos por se tratar de um povo bom. A mulher Siro-Fenícia entendeu que não era filha, mas uma velha criatura teimosa que necessitava de compaixão e misericórdia, pois era como um cachorrinho o qual tinha o direito de comer das migalhas. Bom é Jesus
Cristo que derramou seu precioso sangue na cruz para libertar toda a humanidade, e deixar verdadeiramente livre todos aqueles que decidiram se tornar filhos herdeiros do Reino de Deus.
“Portanto, fiquem certos de que Deus lhes está dando esta boa
terra não porque vocês sejam bons; pelo contrario, vocês são gente teimosa” (Deuteronômio 9: 6).
O servo bom e fiel não é
bom por sua própria natureza terrena, e a sua fidelidade não é controlado pela sabedoria
humana, a sua bondade e fidelidade é fruto do Espírito. O servo bom e fiel é aquele que trás
em seu corpo o viver de Cristo, as pessoas que pertencem ao Reino de Deus estão mortas para o mundo, quem deu a vida, controla também a vida e dá
a direção para seguir no caminho certo. No fruto do Espírito Santo não existe
opressão, pois é o próprio Espirito de Deus que produz o fruto na terra do coração. A árvore plantada junto à fonte de águas produzem seus frutos naturalmente.
“...Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo”(Salmo 1: 3).
“Mas o Espírito de Deus produz amor, a alegria, a paz, a paciência, a mansidão, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não existe lei. As pessoas que pertencem a Cristo Jesus crucificam a natureza humana delas junto com todas as paixões e desejos dessa natureza”(Gálatas 5: 22 a 26).
Satanás só consegue ser bem sucedido na vida daqueles que vivem na religiosidade, estes não amam a verdade e desprezam o Evangelho. Quantos filhos por não guardar a Palavra no coração perdem a coroa da vida na guerra contra os principados?
“Guarde o que tens, para que ninguém roube a tua coroa”(Apocalipse 3: 11).
Muitos filhos estão na mesma situação dos setenta reis que foram mutilados, estão no campo de batalha sem poder segurar a espada, suas mãos estão espiritualmente deformadas, o defeito nos dedões dos pés os deixou com o equilíbrio limitado, não conseguem andar com segurança, muitos já tropeçaram no caminho e caíram. Mas até quando estas pessoas espiritualmente deformadas vão viver na religiosidade comendo migalhas debaixo da mesa opressora, sofrendo uma submissão doentia e possessiva exigindo também uma obediência sega, surda, muda e tola, que agride a liberdade e privacidade conquistada com sangue pelo poder da verdade?
Até quando vão obedecer ditadores medíocres, homens orgulhosos e arrogantes que só pensam nos seus próprios interesses?
Os novos convertidos precisam morrer para o mundo e viver como filhos de Deus para mudar a história da Igreja. E a Igreja gloriosa, santa e sem macula precisa trabalhar arduamente para levar o ensino de Jesus Cristo, fazer discípulos e investir pesado na formação de novos líderes que estejam espiritualmente preparados para abençoar e “servir” o povo de Deus, e formar novos líderes com unção dobrada, e com uma capacidade espiritual maior. Foi o que Jesus falou. E não é de se maravilhar que, Jesus tenha dito aos seus discípulos: “...quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas,...” (João 14:12). Jesus não era um ditador, nem gerou liderados parasitas. Pedro, João, Tiago, Barnabé, Silas e Paulo não eram dominadores ou manipuladores, e seus filhos da fé não eram inseguros, medrosos, covardes e sem convicção própria.
No ano de 2015 ainda temos o estudo do mês de Dezembro, no qual vamos aprender mais sobre a edificação da Igreja, sobre os frutos e os dons do Espírito Santo, e em 2016, vamos conhecer os profetas que foram usados pelo Espírito de Deus, e ouvir a Palavra que Deus deu a eles, desde o primeiro no Velho Testamento, até João Batista, no Novo Testamento, este último falou de perdão e arrependimento, e preparou o caminho antes de Jesus começar seu ministério aqui na terra.
“Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão” (Daniel 12: 10).
“O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Provérbios 1: 7).
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