quarta-feira, 11 de maio de 2016

O PODER DA PALAVRA DE DEUS


PARTE 05, de 12

“No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus e era Deus... Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens...” (Jo. 1: 1 a 4).

Quem é “Aqueleque é a Palavra e estava com Deus desde o principio?  
Jesus Cristo. 
Sendo a própria Palavra, a qual é chamada de “a Verdade”, ele pode entrar na mente e no coração, ou na vida dos filhos que foram provados e aprovados por Deus.
Contudo, Jesus Cristo não invade a privacidade dos filhos de Deus, ele bate antes de entrar:

“Eis que estou à porta e bato...” (Ap. 3: 20).

O propósito de João era fazer entender que Jesus é o verdadeiro Messias que Deus prometeu enviar para salvar a humanidade, e que aquele que crê no Seu Evangelho recebe Vida Eterna.

“Sabemos que somos de Deus... Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é Verdadeiro. E nós estamos naquele que é Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo” (I Jo. 5: 19, 20).

Aquele que é Justo, Santo e Verdadeiro sabe quem são os que aprenderam manejar bem a verdade, estes guardaram a Sua Palavra no coração puro. 

“Visto que você guardou a minha Palavra de exortação à perseverança, Eu também o guardarei na hora da provação que está para vir sobre todo o mundo, para por à prova os que habitam na terra” (Ap. 3: 10).

O Filho amado veio e nos deu entendimento da Palavra, mas para conhecermos o verdadeiro Deus e herdarmos a vida eterna temos que ter cuidado para não sermos influenciados pelos ensinamentos de falsos profetas, adoradores de ídolos inúteis. 
Em quem temos confiado e a quem temos entregado a nossa vida?

“Meus filhinhos, cuidado com os falsos deuses (guardem-se dos ídolos)!” (I Jo. 5: 21).

A Palavra que lemos hoje, e entendemos com a ajuda do Espírito Santo, está firmada nos céus para sempre, ou seja, ela é um tesouro que está guardado no Reino dos céus e não na vida terrena.

“A tua Palavra, SENHOR, para sempre está firmada nos céus,... (Sl. 119: 89).

A Palavra é o tesouro do Reino de Deus que pode ser guardado na mente e no coração daquele que crê em Jesus Cristo como único SENHOR e Salvador.
Desde o princípio a Palavra está firmada no alto, e é do céu que vem a sabedoria e o entendimento espiritual, por isso, o apostolo Paulo diz:  

Mantenham o pensamento nas coisas do alto e não nas coisas terrenas” (Cl. 3: 2).
    
Por qual motivo o filho obedece ao Pai que está no céu: Por amar a sua Palavra, ou, por querer poder político, comercial e religioso?
Os gananciosos obedecem por interesse próprio, fazem qualquer sacrifício por vaidade. Também tem os que obedecem por fraqueza, covardia, falta de conhecimento espiritual, pavor de perder um salário mínimo, ou de ser atacado pelas pragas pronunciadas em Deuteronômio 28:15 -68, ou seja, obedecem cegamente e praticam relaxadamente por medo de sofrer a conseqüência da desobediência.
Ora, os mandamentos de Jesus Cristo não podem ser praticados por imposição religiosa, ou, por ter receio da alma ser lançado no inferno. O filho de Deus obedece voluntariamente, e não por medo. Ele obedece livremente por amor à Palavra, por querer fazer a vontade do Pai, como Jesus fez por amor ao Pai.

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus,...” (Fp. 2: 5 a 8).

O filho que nasceu do Espírito obedece para que o propósito do Pai de salvar a humanidade se cumpra no tempo determinado.
Os filhos amados guardam e praticam o mandamento que Jesus deixou, e são eles que ensinam os outros amar e guardar a Palavra.
O amor à Palavra de Deus nunca perecerá!

“O amor é eterno. Existem mensagens espirituais, porém elas durarão pouco. Existe o dom de falar em línguas estranhas, mas acabará logo. Existe o conhecimento, mas também terminará” (I Co.13: 8).

Todo aquele que praticar o que Jesus ensinou, e ensinar os seus  mandamentos será chamado GRANDE no Reino dos céus.
Ou seja, os pacificadores que nasceram de novo guardam a coroa da vida, estes receberão grande galardão, são dignos de honra ao entrarem no Reino dos céus, pois serão chamados filhos de Deus!

“Vendo a multidão, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele, e Ele começou a ensiná-los, dizendo:  
“... Bem aventurado os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus...” (Mt. 5: 9).
“Quando Ele desceu do monte, grande multidão o seguiu...” (Mt. 8: 1).

A vontade de Deus não é para ser praticada na base da opressão.
Aqueles que obedecem a uma doutrina religiosa, ou, a Lei de Moisés na base da obrigação, ou, por medo de viver na escravidão, precisam aprender amar a Palavra. Na verdade, estes não obedecem porque não sabem amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento, e nem entendem qual é o mandamento de Jesus Cristo.

Qual é o mandamento que o Filho amado de Deus deixou?

“O meu mandamento é este: Amem uns aos outros como Eu vos amei...” (Jo.15: 12).

Jesus não exige obediência como os senhores rigorosos e cruéis exigiam obediência dos seus escravos. Jesus quer ter relacionamento de amigo consolador, que é mais fiel que um irmão, quer sentar junto, com tempo para ensinar tudo o que o Pai lhe revelou. Foi o que Jesus fez com Maria, irmã de Marta:

“Maria, a sua irmã, sentou-se aos pés do SENHOR e ficou ouvindo o que Ele ensinava” (Lc. 10: 39).

O escravo não senta aos pés do seu senhor, na verdade, a sua família não se assenta à mesa com o seu senhor,  ele mesmo nem conhece o seu senhor, não sabe o que ele diz e faz, mas o filho conhece o Pai e tem um relacionamento íntimo e saudável com Ele. Jesus não chama os filhos de Deus de “servos”, mas de “amigos”.

“Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, Eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi do meu Pai Eu lhes tornei conhecido” (Jo. 15: 15).

Mas como que uma pessoa pode aprender com Jesus, se ela está preocupada com muitos serviços desta vida terrena? Foi o caso de Marta, irmã de Maria:
Respondeu o SENHOR: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas. Todavia uma só é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta nunca lhe será tirada” (Lc. 10: 41, 42).
O amor à Palavra é um tesouro que permanece para sempre!
Quem obedece a Palavra, obedece quem?
Obedece Jesus Cristo!
Ele é a Palavra, ou, o Verbo que veio do Pai, e todos viram a sua glória. A Palavra se fez carne e viveu entre nós cheio de graça e verdade.

“Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (Jo. 14: 15).

Quem obedece aos mandamentos de Cristo permanece no Seu amor, assim como ele obedeceu aos mandamentos do Pai e permaneceu no Seu amor.

“Este é o meu mandamento: Amem-se uns aos outros” (Jo. 15: 17).

Amar é ensinar os outros através do Espírito Santo com toda a sabedoria que vem do alto.

“Habite ricamente em vocês a Palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda sabedoria,...” (Cl. 3: 16).

Jesus deixou bem claro que a obediência está alicerçada no amor à Palavra do Pai. Ninguém é abençoado por fazer muitas coisas ou grandes sacrifícios para ganhar o favor de Deus. Deus odeia bajuladores interesseiros que correm atrás das coisas desta vida terrena.

“Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como Ele. Que a vida de vocês sejam dominada pelo amor, assim como Cristo nos amou e deu a sua vida por nós,...” (Ef. 5: 2).

Quando o amor é verdadeiro Deus ensina e concede conhecimento da Sua Palavra, revela Sua mensagem de esperança, e derrama a alegria da salvação, e com ela vêm todas as bênçãos do Reino dos céus.
Isto é, Jesus quer que seja feita a vontade de Deus, assim na terra como no céu!
Os mandamentos da Nova Aliança não são pesados, porque Jesus enviou o Espírito Santo para ajudar os filhos de Deus manejar a Palavra. O Consolador não veio para exigir penitências e holocaustos, nem sacrifício, o preço da salvação já foi pago na cruz com o sangue precioso de Jesus Cristo.
Obedecer não é apenas ler a Bíblia e praticar os mandamentos da antiga aliança com fingimento ou fraudulentamente. É  preciso ser chamado, provado, aprovado e escolhido por Deus.
As pessoas que não amam ao Pai, nem e ao próximo como Jesus amou, enganam-se a si mesmas.

“Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos...” (Tg. 1: 22).

Os filhos nascidos do Espírito obedecem de acordo com a vontade do Pai. Essa obediência trás liberdade e refrigério para a alma cansada, ela é o jugo suave e o fardo leve que aliviou o sofrimento daqueles que estavam sendo tratados como animais irracionais por viverem na escravidão da lei do judaísmo farisaico, sabemos que estes opressores rejeitaram o Filho de Deus.

“Aquele que é a palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu” (Jo. 1: 11).

“Sabemos também que o filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é Verdadeiro. E nós estamos naquele que é Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo...” (I Jo. 5: 20).

A Palavra trás esperança e salvação, mas ela também trás condenação e julgamento de Deus contra os que vivem na religiosidade.

AMÓS

Amós proclamou a Palavra com amor, ousadia e coragem, e através dele o SENHOR Deus falou alto, Sua voz parecia um trovão. Amós era natural da cidade de Tecoa, que ficava uns 16 Km ao sul de Jerusalém, junto ao deserto da Judeia. (Am. 1: 1, 2). 
Ouve confronto entre ele e o sacerdote Amazias, este lhe ordenou: “Vá embora, vidente! Vá profetizar em Judá; vá ganhar lá o seu pão. Não profetize mais em Betel, porque este é o santuário do rei e o templo do reino
Amos respondeu a Amazias: “Eu não sou profeta, nem pertenço a nenhum grupo de profetas, apenas cuido do gado e faço colheitas de figos silvestres. Mas o SENHOR me tirou do serviço junto ao rebanho e me disse:  “Vá, profetize a Israel, o meu povo” (Am. 7: 12-17).
Amós profetizou durante os reinados de Uzias, de Judá, e Jeroboão II de Israel.
O sistema administrativo adotado por Jeroboão II provocou a concentração de renda nas mãos de poucos privilegiados com o conseqüente empobrecimento da maioria da população. Amós denunciava essa situação e a sua mensagem anunciava o fim do reino de Israel, isso incomodou Amazias o sacerdote de Betel e ameaçava o reino de Joroboão II, Deus estava sacudindo o povo, estes já se consideravam salvos, mas na prática eram pior do que os pagãos.
Amazias expulsou Amós e mandou que ele parasse de profetizar em Betel.
A Palavra era de condenação e julgamento de Deus contra os que viviam na religiosidade. Amós confrontou as nações, incluindo Israel, e a sua mensagem confirmava que havia crimes contra a humanidade. Os líderes religiosos eram amigos de ladrões, eles dominavam o povo espiritualmente ignorante, a segurança política e econômica favorecia apenas grandes comerciantes corruptos, os juízes julgavam de acordo com o dinheiro que recebiam dos subornos, e o povo sustentava estes ladrões por meio de injustiça social e escravidão. O resultado de tanta opressão refletia na vida do povo, e os mais fracos estavam perecendo na miséria. Contudo, o profeta trazia a promessa de restauração, livramento, prosperidade e salvação.
A mensagem do profeta Amós alertava o povo “escolhido de Deus”, se não se arrependessem Ele tomaria a decisão de destruí-los.
A mesma mensagem está sendo anunciada hoje, o Evangelho alerta a Igreja cristã atual do perigo da religiosidade. O povo está perecendo com os mesmos problemas, mas nem mesmo os próprios cristãos conseguem entender o plano de Deus, muitos diziam: “como pode um povo que foi chamado para fazer a diferença, ser reprovado e repentinamente destruído?         
Estes precisam saber que o juízo começa pela casa de Deus, e que nem todos os que foram chamados serão escolhidos, muitos dos que foram chamados serão destruídos.
A Igreja tem que ficar preparada para a Batalha Espiritual, porque alguns que estão no poder e vivem na religiosidade serão os primeiros a se levantar contra os mensageiros que anunciam a verdade. Sendo assim, quem se levantará com o mesmo amor, e a mesma coragem, ousadia e humildade de Jesus Cristo para anunciar o Juízo final contra os lobos vestidos de ovelhas?
Quem será capaz de denunciar o pecado, confrontar a mentira e defender a causa dos injustiçados com íntima compaixão dos oprimidos que ainda não entenderam a mensagem do Evangelho?
Os mensageiros de Deus foram chamados para confrontar o engano da religiosidade com a mesma coragem de Amós, e outros servos que foram chamados e escolhidos por Deus, os quais enfrentaram a morte, mas não deixaram de falar o que Ele mandou falar.
Hoje, os pobres do mundo inteiro aumentaram muito em número. Milhões se dirigem às cidades como imigrantes, esperando conseguir melhoria de vida e/ou liberdade política. Para muitos, a vida se transforma numa existência miserável em favelas abandonadas que não param de aumentar. Milhares de trabalhadores de países pobres correm a face da terra. Deslocado sem termos sociais e culturais, muitas vezes trabalhando em condições impróprias. Em todo o mundo mulheres e crianças ainda são oprimidas. Os velhos doentes e fracos são deixados para trás. Igualmente, em nossos dias uma grande parcela da humanidade é oprimida, não apenas pelos seus vizinhos e por governantes corruptos, mas também pelas mãos invisíveis das poderosas elites do país em que vivem e de todo o mundo.                                                           
“O SENHOR viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor”(Is. 59:16).

O fato de não haver Intercessor foi um grande desafio para Isaías e para todos os profetas fiéis antes e depois dele..., o desafio de ser um intercessor continua mais urgente do que nunca.
Pois aqueles que deveriam anunciar o Juízo e ser capazes de anunciar o Evangelho e denunciar o pecado, lamentavelmente sentem orgulho de  viver na imoralidade e não se envergonham de praticar iniquidade.

 “Como é que vocês podem estar tão orgulhosos? Pelo contrario, vocês deviam ficar muito tristes e expulsar do meio de vocês quem está fazendo uma coisa dessas” (I Co. 5: 2).

Estes que dizem ser cristãos e vivem na perversidade terão que passar pelo fogo para serem provados e aprovados.

...entreguem este homem a satanás, para que o seu espírito seja salvo no Dia do SENHOR...
...Como dizem as Sagradas Escrituras:  “ Expulsem do meio de vocês este homem imoral” (I Co. 5: 12, 13).

“Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão” (Dn. 12: 10). 

“O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Pv. 1: 7).

“Quem tem ouvido ouça o que o Espírito diz às Igrejas!” (Ap. 3: 22).


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